Connect with us

Business

Sema e parceiros coletam amostras na região do Teles Pires e Alto Paraguai em agosto para análise de balneabilidade

Published

on

Ação que avalia a qualidade da água das praias fluviais têm resultados previstos para setembro

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) está realizando a campanha de balneabilidade em 41 locais este ano. Em agosto, a coleta está sendo realizada nos municípios de Barra do Garças, Matupá, Colíder, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nortelândia e Diamantino.

As coletas estão sendo feitas com o auxílio de vários parceiros. As do mês de agosto são realizadas pelos técnicos dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires e do Alto Paraguai Superior, além das prefeituras e das Diretorias de Unidade Desconcentrada (DUDs) de Barra do Garças e Guarantã do Norte.

Durante o período de estiagem, quando o calor aumenta e o volume de água nos rios diminui, formando as praias temporárias, esses locais passam a ser ainda mais procurados pela população para lazer. É nesta época que a Sema, por meio do Laboratório de Monitoramento Ambiental, inicia essa campanha anual que analisa se os locais estão próprios para banho.

A campanha iniciou no mês de julho, nos municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger e Jaciara.

Em cada local são coletadas cinco amostras, sendo uma por semana, que são encaminhadas ao Laboratório da Sema para análise. Esse ano com 205 amostras coletadas ao todo, a campanha se estabelece como a maior campanha conjunta de avaliação de balneabilidade já realizada no estado de Mato Grosso. A previsão de divulgação dos resultados dessas análises está prevista para o início de setembro.

O objetivo é informar a população sobre os pontos considerados seguros para banho de rio, no que diz respeito à qualidade da água, e alertar sobre aqueles que devem ser evitados devido ao risco de contaminação por bactérias, protozoários e outros organismos patogênicos. A iniciativa também busca estimular ações de conservação dos recursos hídricos.

É o que afirma o coordenador de Monitoramento da Água e do Ar, Sérgio Figueiredo, sobre a relevância da campanha. “Essa iniciativa é importante para que o Estado conheça a qualidade dos seus recursos hídricos e oriente a população sobre os locais com condições adequadas para a recreação de contato primário”.

Como é feita a análise

A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consiste na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 m. A isóbota é uma linha imaginária usada em mapas para representar o mapeamento dos pontos da mesma profundidade.

São coletadas amostras para análise microbiológica e medido o pH. As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas.

Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está própria (excelente, muito boa ou satisfatória) ou imprópria para banho.

*Texto com supervisão de Renata Prata

Continue Reading
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Business

“Transporte Zero aumentou peixes nos rios e impulsionou o turismo de pesca esportiva em MT”, afirma dona de pousada

Published

on

Ex-apresentadora Luana Karine e o empresário Marcelo Martinelli destacam que a lei estadual fortaleceu a pesca esportiva, atraiu mais turistas e ampliou reservas em pousadas e barcos-hotéis

A empresária Luana Karine, dona de uma pousada voltada para a pesca esportiva em Nova Canaã do Norte (a 680 km de Cuiabá), afirmou que a Lei de Transporte Zero está contribuindo para mudar a cultura do setor e aumentar o turismo em Mato Grosso.

“Essa lei ajudou, e muito. As pessoas estão respeitando e não matam mais o peixe. Só consomem o que é preparado na beira do rio. Já vemos espécies voltando, como o jaú, em maior número e também em tamanhos menores, sinal de renovação dos cardumes. É uma evolução visível. Por conta disso, temos a pousada cheia o ano inteiro, atendendo desde famílias até grupos de mulheres, que vêm crescendo muito no turismo de pesca”, destacou.

A trajetória da empresária é um retrato da transformação que o turismo de pesca esportiva tem vivido em Mato Grosso. Ex-apresentadora do programa Elas na Pesca, da Fish TV, onde passou cinco anos rodando o Brasil e a Argentina, ela conheceu a pousada em Nova Canaã do Norte como “o melhor ponto de pesca em que já esteve”. A experiência mudou sua vida. Durante a pandemia de coronavírus, em 2020, ela decidiu deixar Santa Catarina e se juntou ao irmão para adquirir uma pousada no rio Teles Pires, a mesma que a fez se apaixonar pelo local.

“Chegamos em 2020 sem conhecer ninguém e começamos a operar em 2021. No começo, havia resistência. Muitos pescadores ainda matavam o peixe e até nos ameaçavam porque soltávamos os exemplares. Mas hoje a realidade é outra”, contou Luana.

No Pantanal, a avaliação é semelhante. O empresário Marcelo Martinelli, que atua há 25 anos em Cáceres, onde mantém hotéis e três barcos-hotéis, diz que a mudança cultural em relação à pesca é perceptível desde o primeiro ano da lei.

“No início, alguns clientes vinham pensando em levar peixe, mas logo entenderam a nova lógica da pesca esportiva. Hoje, a procura só aumenta. Temos reservas cheias para esta temporada e já estamos com alta demanda para o ano que vem. O Transporte Zero fez toda a diferença: aumentou a quantidade de peixes, inclusive os de grande porte, e melhorou a experiência do turista”, afirmou.

Segundo Marcelo, a mudança cultural também foi um ganho para o setor. “Antes, muita gente procurava a pesca para levar pescado. Agora, entendem que o valor está na vivência, no contato com a natureza. Isso ampliou o perfil dos clientes e fortaleceu toda a cadeia: barcos, pousadas, guias, transporte, comércio local”, avaliou.

Fishing Show Brazil

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), tem investido em duas frentes para fortalecer o setor de pesca esportiva: a participação em feiras nacionais estratégicas e a política da Lei do Transporte Zero, que mantém os rios abastecidos, garantindo sustentabilidade e atratividade para pescadores do Brasil e do exterior.

Na primeira edição da Fishing Show Brazil, realizada em São Paulo, entre 28 e 31 de agosto, Mato Grosso marcou presença com um estande de 100 m², reunindo 15 empresários do setor.

“É um segmento forte e que ainda tem muito a crescer. Viemos atender um pedido do ‘trade’ (setor turístico), que é unido e sabe da importância de se apresentar em eventos como este. Além de atrair turistas, a pesca esportiva gera negócios e movimenta cadeias inteiras ligadas ao turismo”, destacou a secretária-adjunta de Turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Maria Letícia.

Mais do que vender passeios, a presença no evento consolida a imagem do Estado como destino de referência. O Transporte Zero está recuperando a fauna pesqueira e garante a oferta de espécies de grande porte, tornando os rios mais atrativos para o turismo.

“O feedback é extremamente positivo. Empresários estão expandindo seus negócios porque o peixe voltou a aparecer nos rios, em quantidade e variedade”, completou.

Para empresários mais consolidados, como Milton Alves Santos, da Amazônia Fishing Lodge, que atua há uma década na divisa com o Pará, a política apenas reforçou uma cultura já existente em algumas regiões.

“No nosso lodge, por exemplo, nunca se consumiu peixe do rio. A experiência é de pesca esportiva pura. É isso que atrai turistas de alto padrão, famílias e até gerações inteiras que retornam todos os anos.”

O peixe consumido dentro da pousada dele é comprado de mercados. Ele também destaca que, no caso do lodge, a pesca esportiva atrai um público diferenciado, disposto a gastar mais.

“Recebemos famílias inteiras que voltam todos os anos. São turistas de alto padrão que injetam recursos não só no lodge, mas em toda a cadeia: transporte aéreo, guias, fornecedores locais e até comunidades ribeirinhas”, avaliou.

Continue Reading

Business

Menor município de MT perde 9 habitantes e é o 4° menos populoso do Brasil; conheça

Published

on

Araguainha, o menor município de Mato Grosso, perdeu nove habitantes em um ano e agora contabiliza 997 moradores, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nessa quinta-feira (28).

Localizada a 471 km da capital, a cidade se mantém como a quarta menor do país há três anos. No censo realizado pelo IBGE, em 2022, o município tinha 1.010 habitantes.

A cidade foi emancipada em fevereiro de 1964 e herdou o nome do Rio Araguainha, que corta o território e deságua no Rio Araguaia.

O município também é berço da maior cratera criada por um meteoro na América do Sul, o Domo de Araguainha. A cratera é um dos 100 principais sítios geológicos do mundo, com um diâmetro de 40 quilômetros e área total de aproximadamente 1,3 mil km², a cratera é maior que a cidade do Rio de Janeiro, que tem 1,2 mil km².

Conforme publicado no Diário Oficial da União, os cinco municípios menos populosos do Brasil são:

  1. Serra da Saudade (MG) com 856 habitantes,
  2. Anhanguera (GO) com 913 pessoas,
  3. Borá (SP) com 932 moradores,
  4. Araguainha (MT) com 997 habitantes,
  5. Nova Castilho (SP), com população estimada em 1.072

 

📝História do município

Araguainha foi colonizada nos anos 40, com a chegada de garimpeiros. Em 1947, o Prefeito do município de Alto Araguaia, requereu junto ao governo estadual a criação de um povoado para a região, que recebeu o nome de Couto Magalhães, em homenagem ao ex-presidente da Província.

A Lei estadual nº 1.964 de 11 de novembro de 1963 criou o município de Araguainha, desmembrando do município de Ponte Branca. O nome foi escolhido pela cidade estar situada à margem esquerda do rio Araguainha que deságua no rio Araguaia.

O território do município de Araguainha ocupa 690,35 Km. Geograficamente está a 400 metros de altitude, ao leste do estado, limitando-se com os municípios de Alto Garças (ao oeste), Ponte Branca (ao norte) e Alto Araguaia (ao sul). As principais vias de acesso são a rodovia MT 100 ligada à BR 364.

Continue Reading

Business

Mãe de Blairo Maggi é a 8ª mulher mais rica do Brasil no rankinkg da Forbes I MT

Published

on

A empresária Lúcia Borges Maggi, que fundou junto com André Maggi a empresa Amaggi, figura mais uma vez na lista de mulheres mais ricas do Brasil divulgada nesta semana pela revista Forbes.

Ela aparece na 8ª posição do ranking, com uma fortuna estimada em R$ 6,6 bilhões. Aos 92 anos, ela é uma das poucas bilionárias brasileiras que não herdaram a fortuna, mas trabalharam para conquistá-la.

Sem nenhuma surpresa, a lista é novamente encabeçada por Vicky Safra, viúva de Joseph Safra, dono do Banco Safra. Ela herdou metade dos bens do marido e possui um patrimônio estimado em R$ 120 bilhões.

Também há novidade no mundo dos super ricos. Pela primeira vez, Íris Abravanel, viúva do apresentador Silvio Santos, aparece entre as bilionárias brasileiras. Conforme a legislação, ela ficou com metade dos R$ 6,4 bilhões deixados pelo marido.

Continue Reading

Trending

Copyright © 2025 O Noroeste MT