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O segmento de restaurantes, cafeterias, bares, churrascarias, sorveterias, pizzarias, entre outros do ramo de alimentação, foi o que mais obteve recursos, totalizando R$ 2,8 milhões, seguido de hotelaria (R$ 723,5 mil), transportadores turísticas (R$ 413,7 mil), organização de eventos (R$ 140,6 mil) e agências de turismo (R$ 103 mil).
Dentre os municípios, Cuiabá lidera em volume de recursos acessados, com R$ 2,4 milhões. Depois vem os empreendedores de Rondonópolis com R$ 459,2 mil; Carlinda com R$ 312,6 mil; Chapada dos Guimarães (R$ 248,3 mil) e Nova Mutum, com R$ 166,4 mil).
O turismólogo e analista da Secretaria Adjunta de Turismo, Leandro Lima, apontou que um dos diferenciais é que os empreendedores têm buscado empréstimos para fazer investimentos em seus empreendimentos do que buscar recursos para capital de giro.
“No ano passado, R$ 2,3 milhões dos R$ 4,3 milhões liberados foram para investimentos; R$ 1,8 milhões para capital de giro e restante para outras finalidades. Tanto em 2022 quanto em 2021, o maior volume foi para capital de giro das empresas”, avaliou.
Na série histórica, 2021 foi o ano que o Governo de Mato Grosso mais aportou recursos para socorrer os empresários no período pós-pandemia da Covid-19. O turismo foi um dos setores mais atingidos com as medidas de distanciamento social.
Em 2021 foram liberados R$ 13,3 milhões, sendo que R$ 7,3 milhões foram para capital de giro das empresas e outros R$ 4,1 milhão para aquisição de bens.
Conforme Leandro Lima, os financiamentos operacionalizados de 2018 a 2021 foram do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), que são recursos do Ministério do Turismo, tendo como agente financeiro a Desenvolve MT. A partir de 2022, a Desenvolve MT operacionalizou somente recursos próprios para o setor de turismo.
O secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, apontou que o aumento dos limites e condições para o pagamento de crédito e do prazo foram determinantes para aumentar a quantidade de recursos liberados ao setor.
Os financiamentos aumentaram de R$ 1 milhão para R$ 1,5 milhão e o prazo para o pagamento passa de 72 meses para até 120 meses, com carência de até 12 meses. Para o segmento do turismo, a carência é de até 24 meses.
“Ampliar o acesso ao crédito e facilitar o pagamento dos financiamentos alivia a situação financeira dos negócios, gera confiança para investir e estimula o desenvolvimento do turismo, com serviços e atrativos de qualidade”, pontuou o secretário adjunto.
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