Pesquisadores do Grupo de Estudos em Vidas Silvestres (SPVS) flagraram momentos raros entre onças-pintadas no Pantanal mato-grossense. Entre os registros, está uma onça amamentando o filhote, evento considerado raro e difícil de se capturar. (assista abaixo):
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🐾Os registros foram feitos para mapear o número de animais em uma reserva de Mato Grosso e entender o comportamento dos felinos ao longo do ano.
Segundo a pesquisadora do grupo, Gabriela Schuck de Oliveira, os registros feitos pelas câmeras de monitoramento ajudam os especialistas a entender a dinâmica do espaço usado pelos animais.
“O que estamos tentando entender no contexto de análise de conservação é a dinâmica de movimento e uso do espaço tanto das onças-pintadas como de suas presas”, diz.
A escolha dos locais para instalação de câmeras de monitoramento é feita pelos pesquisadores, com ajuda dos guardas-parques do Sesc Pantanal, maior reserva particular do patrimônio natural do Brasil.
Ao todo, foram instaladas 165 câmeras instaladas ao longo dos 108 hectares que compõem a reserva.
Na maioria das imagens, é possível ver as onças caminhando em dupla. De acordo com o ecólogo e gestor da reserva Alexandre Enout, o monitoramento ajuda os pesquisadores a entender o tamanho do fluxo desses felinos na região.
“A gente pode ter respostas do tamanho da população de onças com essa metodologia. A pesquisa também inclui as onças pardas e pintadas, o que possibilita entender a dinâmica entre essas espécies”, conta.
Um dos guardas do parque, Alessandro Amorim explica a importância de se analisar o espaço e identificar os caminhos usados pelos animais na mata.
“A gente anda por esse percurso e identifica onde tem estrada, onde tem pegadas de bichos, onde tem marca de alguma coisa e lá que instalamos as câmeras”, explica.
🐆Para monitorar as onças, os pesquisadores ficam atentos ao nível dos rios, que faz com que os animais se movimentam na mata. O Pantanal costumava ter períodos de seca definidos, mas as mudanças climáticas alteraram o ciclo.
O doutor em recursos hídricos, Ibrahim Fantim da Cruz, ressalta que os animais possuem áreas de deslocamento e áreas de acesso à água, para beber.
“Se os animais não têm acesso a essa fonte de água, isso reduz a área de deslocamento e traz consequências na reprodução e na sobrevivência desses animais”, diz.
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