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Vereador preso em operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas de Cuiabá é solto

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou a soltura do vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), nesta quarta-feira (25). O investigado foi preso em Cuiabá, na sexta-feira (20), durante um desdobramento da Operação Ragnatela, da Polícia Federal, que investiga uma facção criminosa responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital. A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, da Terceira Câmara Criminal.

De acordo com a decisão, o vereador terá que cumprir diversas medidas cautelares, como afastamento da função pública na Câmara Municipal e uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, Paulo fica proibido de frequentar a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil.

Ele ainda deverá comparecer, obrigatoriamente, em todos os atos do processo, não poderá se ausentar da comarca, nem manter contato com testemunha e outros investigados. Segundo o desembargador, não foi comprovado risco imediato à ordem pública, portanto não há justificativa para manter a prisão preventiva.

A defesa do vereador informou que irá avaliar um recurso para combater as medidas que foram apontadas.

Entenda o caso

 

Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Luiz Otávio Natalino de Figueiredo Masson, Paulo Henrique, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves — Foto: Reprodução

Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Luiz Otávio Natalino de Figueiredo Masson, Paulo Henrique, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves — Foto: Reprodução

A primeira fase da Operação Ragnatela foi realizada em junho deste ano e cumpriu mais de 40 mandados de prisão e busca contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável pela realização de shows nacionais em casas noturnas.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

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