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Vereador candidato a reeleição é preso em operação que investiga lavagem de dinheiro em casas noturnas de Cuiabá

O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) foi preso durante um desdobramento da Operação Ragnatela, nesta sexta-feira (20). A operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas da capital.
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Atualmente, o vereador concorre a reeleição. Ao todo,15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá/MT (NIPO) estão sendo cumpridas, segundo a Polícia Federal (PF). Dentre eles, um mandado de prisão preventiva, sete mandados de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias.

Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) — Foto: Reprodução

Aos investigados são investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com membros da facção indiciados durante a operação Ragnatela. O parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Operação investiga uma facção criminosa de Mato Grosso responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas. — Foto: Polícia Federal

Entenda o caso

 

Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Paulo Henrique, Luiz Otávio Natalino, de Figueiredo Masson, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves — Foto: Reprodução

Mais de 40 mandados de prisão e busca foram cumpridos durante a Operação Ragnatela, contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá.

A Justiça de Mato Grosso comprovou que agentes públicos da capital ajudavam na concessão de licenças e alvarás, durante a realização dos eventos, para receber dinheiro de integrantes da facção criminosa, responsável pela promoção dos shows. Os investigados movimentaram mais de R$ 79,1 milhões, entre 2018 e 2022.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

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