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Vereador alvo de operação é denunciado pelo MPMT por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou o vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Ele foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga uma facção criminosa responsável por promover shows nacionais e lavar dinheiro em casas noturnas de Cuiabá.

A reportagem tenta contato com a defesa do investigado.

Paulo chegou a ser preso durante a operação, no dia 20 de setembro deste ano, mas foi liberado cinco dias depois, com a condição de cumprir diversas medidas cautelares, como afastamento da função pública na Câmara Municipal e uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, Paulo fica proibido de frequentar a Secretaria Municipal de Ordem Pública e Defesa Civil.

A Justiça de Mato Grosso comprovou que agentes públicos da capital ajudavam na concessão de licenças e alvarás, durante a realização dos eventos, para receber dinheiro de integrantes da facção criminosa, responsável pela promoção dos shows. Os investigados movimentaram mais de R$ 79,1 milhões, entre 2018 e 2022.

Em julho, 14 investigados se tornaram réus. Na ocasião, a Justiça pediu explicações ao Ministério Público do Estado, que não incluiu o vereador Paulo Henrique na denúncia.

Entenda o caso

 

Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Luiz Otávio Natalino de Figueiredo Masson, Paulo Henrique, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves — Foto: Reprodução
Estão na foto, em ordem: Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, Luiz Otávio Natalino de Figueiredo Masson, Paulo Henrique, Willian Aparecido da Costa, Kamilla Beretta, Rodrigo de Souza Legal e Joadir Alves Gonçalves — Foto: Reprodução

A primeira fase da Operação Ragnatela foi realizada em junho deste ano e cumpriu mais de 40 mandados de prisão e busca contra suspeitos de integrar a maior facção criminosa de Mato Grosso, responsável pela realização de shows nacionais em casas noturnas.

As investigações identificaram que os criminosos participavam da gestão das casas noturnas e, com isso, o grupo passou a realizar shows de cantores nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa em conjunto com um grupo de promoters.

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