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“Nas unidades educacionais da rede pública municipal de Cuiabá, que atendem crianças em idade de creche, a amamentação é estimulada. A Secretaria Municipal de Educação apoia e incentiva o aleitamento materno, fundamental para o desenvolvimento da criança. Inclusive, em unidades entregues pela gestão Emanuel Pinheiro, que atendem essa faixa etária, foram criadas salas para a amamentação e lactário”, disse a secretária Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado.
Para garantir o direito das crianças, a Secretaria Municipal de Educação, por meio da Coordenadoria de Nutrição Escolar (CNE) e equipes gestoras orientam as mães que expressam esse desejo e incentivam as lactantes para que vão até a unidade amamentar seu filho ou que levem o leite materno ordenhado e congelado, já que o congelamento e descongelamento do leite materno exigem cuidados específicos que precisam ser seguidos.
Edilene Machado explicou que nesses casos, a Coordenadoria de Nutrição Escolar (CNE) realiza formações continuadas e visitas às unidades. “Nas unidades que atendem essa faixa etária, a atual gestão criou lactários e salas de amamentação com estrutura adequada, inclusive com geladeiras e poltronas, para as mães e seus bebes”, disse a secretária de Educação.
Quando as crianças completam 06 meses, que é a fase de transição, inicia-se a introdução alimentar com oferta de frutas raspadas ou picadas, arroz papa, feijão com grãos amassados e carnes bem picadas ou desfiadas, conforme recomendação dos principais órgãos de saúde como a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Ministério da Saúde, sem que isso impeça as mães de continuarem a amamentar seus filhos, se esse for o seu desejo.
Desejo das mães, direto das crianças
Graziele Silva Ramos, mãe da Mariane, conta que sua filha chegou no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria Conceição Oliveira Souza, localizado no bairro Jardim Brasil, na Região do Coxipó, com 06 meses. “Conversei com a equipe gestora sobre a rotina de amamentação e recebi total apoio de todos. Mariane é meu segundo bebe. Meu primeiro filho é intolerante e eu sabia a importância de não desistir. Apesar das dificuldades, com Bento eu amantei mais de um ano. Eu recebi todo o incentivo e apoio da equipe do CMEI. Amamentar não é somente sobre nutrição, é carinho, afeto”, disse Graziele. Mariana já se alimenta com frutas e papinhas – servidas na unidade -, e não dispensa o peito.
Greiziane, também tem uma rotina de amamentação na unidade. Quando sua filha foi para o CMEI Sérgio Luiz Ferreira da Silva -‘Serginho’, no bairro Aroeira, no início do ano, a bebe não se adaptou à mamadeira. A mãe ia quatro vezes ao dia na unidade amamentar. “Hoje ela está totalmente adaptada. Toma mamadeira, se alimenta normalmente e mama no peito. Sempre fui incentivada a amamentar minha filha. Me senti apoiada”, disse ela.
Cláudia Cardoso da Costa tem uma bebe atendida no Centro Educacional Infantil Cuiabano (CEIC) Santa Inês Poção, localizado no bairro Poção. “Quando comecei a pensar em matricular minha filha no berçário, em março, já comecei a inserir frutinhas e papinhas na alimentação dela. Mas, nunca deixei de amamentar. Sempre vim no meu horário de almoço, amamentava e voltava para o trabalho. As vezes eu não conseguia vir meio dia, então eu vinha a hora que dava. A unidade nunca me desencorajou ou fechou as portas para eu amamentar minha filha e isso acontece até hoje. Quando eu venho buscá-la às 18 horas, antes de ir embora, eu amamento minha filha”, disse Cláudia.
Rosângela de Jesus Souza Pereira, diretora do CMEI Sérgio Luiz Ferreira da Silva – ‘Serginho’ falou sobre o trabalho que é realizado junto as mães. “Primeiro perguntamos sobre a rotina da criança. Porque uma coisa que a rede faz é garantir o direito da criança a amamentação. Essa é uma preocupação da gestão Emanuel Pinheiro e da secretária Edilene Machado. Se essa criança tem essa amamentação materna a gente estimula e incentiva porque muitas vezes as crianças chegam na unidade e não querem o cardápio ofertado. Nós temos também situações de mães que não podem vir na unidade, que não se dispõem a trazer o leite porque existe uma necessidade de retorno ao trabalho, ou moram distante. Então a mãe prefere ir fazendo a adaptação da criança. Mas isso é uma escolha da família, não uma imposição. Apoiamos as mães, em todas as situações”, salientou a diretora.
Orientativos
Para facilitar a disseminação das informações a Coordenadoria Técnica de Ensino e a Coordenadoria de Alimentação Escolar, além das formações, produzem orientativos que são entregues para as equipes gestoras das unidades educacionais e disponibilizados para consultas num banco de dados interno.
Nesses orientativos também existem informações sobre o cardápio diferenciado para crianças com alergias alimentares e/ou patologias que possuem restrições alimentares específicas, elaborado pela equipe de nutrição da Coordenadoria de Nutrição Escolar (CNE), de acordo com o diagnóstico e orientações do laudo médico (documento imprescindível para ter direito ao cardápio especial).
Crianças com alergia a proteína do leite de vaca, intolerância à lactose, alergia ao glúten, alergia a soja, autistas, portadores de necessidades especiais, diabéticos, hipertensos, obesos, desnutridos e outros têm direito ao cardápio especial, conforme a Lei 11.947 de 16 de Junho de 2009.
Restrições alimentares religiosas ou culturais (vegetarianos e veganos) também recebem cardápio especial.
Para atender essas crianças, a Coordenadoria de Nutrição Escolar distribui produtos como leite de soja,
massa de tapioca, biscoito de arroz, biscoito de polvilho, adoçante, óleo de girassol, aveia, uvas passas, farinha de arroz, atum, sardinha e outros.
Para as crianças matriculadas no berçário é oferecida a formula infantil de acordo com a faixa etária (crianças menores de 06 meses e crianças até 01 ano). A partir de 01 ano de idade as crianças recebem o leite UHT.
A Secretaria Municipal de Educação tem licitado fórmulas infantis especiais para os bebês e crianças que necessitam conforme apresentação do laudo médico.
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