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O grupo precisou fazer uma parada em uma região do Egito que faz fronteira com Israel. Até o momento, o conflito provocou a morte de ao menos 1.300 pessoas.
Um grupo com sete turistas cuiabanos tiveram a viagem para Israel interrompida por causa dos conflitos com o grupo militante palestino Hamas. O funcionário público Valmir Lima contou que ele e os demais integrantes precisaram encerrar o passeio, que duraria em média 14 dias, em uma região do Egito que faz fronteira com país de destino dos turistas.
Segundo Valdir, todos eles estão seguros em um hotel fornecido pela empresa de turismo que contrataram e que estão, em média, a 100km de distância da região de conflito.
O cuiabano explicou que para chegarem ao local escolhido, precisariam fazer uma parada no país vizinho e que, até então, o plano inicial era ir para Israel logo em seguida.
“Foi um plano sonhado por muitos anos, mas graças a Deus não entramos. A notícia que chegou até nós é que quem está lá não pode sair. Tivemos a sorte de saber disso exatamente no dia e no horário em que iríamos para lá. Estávamos nos deslocando para ir, mas soubemos das notícias e a viagem foi abortada, foi um consenso entre todo o grupo”, relatou .
Valmir disse que ele os outros membros estão ansiosos aguardando a empresa de turismo anunciar quando será feito o embarque de volta para o Brasil. Ele ainda destaca que futuramente pretende retornar para o país para conhecê-lo de fato.
O conflito entre Israel e Hamas, que chega ao terceiro dia nesta segunda-feira (9), provocou a morte de ao menos 1.300 pessoas, sendo 800 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, segundo o balanço mais recente. Além disso, milhares de pessoas ficaram feridas.
No sábado (7), o Hamas, um grupo islâmico armado, fez um ataque surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis (veja mais abaixo).
O que é o Hamas?
O Hamas é o maior dentre diversos grupos de militantes islâmicos da Palestina. O grupo é classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais.
O nome em árabe é um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início da primeira intifada palestina contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.
Em sua fundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, como terra islâmica e exclui qualquer paz permanente com o Estado judeu. O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo acusações de que o grupo é antissemita.
O que é a Faixa de Gaza?
A Faixa de Gaza é um território com 41 km de comprimento e 10 km de largura, situado entre Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo. Ela abriga cerca de 2,3 milhões de pessoas e possui uma das maiores densidades populacionais do mundo.
Israel controla o espaço aéreo sobre Gaza e sua costa marítima, além de restringir quem e quais mercadorias podem entrar e sair por suas passagens de fronteira. Da mesma forma, o Egito controla quem atravessa sua fronteira com Gaza.
Cerca de 80% da população de Gaza depende de ajuda internacional, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), e aproximadamente 1 milhão de pessoas contam com ajuda alimentar diária.
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