Três pessoas são presas suspeitas de envolvimento na morte de jovem e adolescente queimados vivos em MT

Um homem e uma mulher, que também são suspeitos de envolvimento no crime, foram presos pela Polícia Militar, em julho, em Barra do Bugres.

Segundo a Polícia Civil, um “tribunal do crime” teria determinado as mortes, que foram praticadas com meio cruel. Depois de torturarem as vítimas durante duas horas, os suspeitos atearam fogo nos dois, que ainda estavam vivos. Aleson morreu no local e Josevaldo foi encaminhado a Cuiabá, onde morreu.

Ainda de acordo com a polícia, a ação aconteceu durante a Operação Carreta, que também cumpriu seis mandados de buscas e apreensão, e duas quebras de sigilo telemático – que englobam comunicações eletrônicas, como e-mails, mensagens instantâneas, conversas em redes sociais e outras formas de comunicação digital.

O crime aconteceu no dia 23 de julho deste ano. Segundo a Polícia Militar, funcionários de uma empresa de segurança da propriedade rural teriam avistado um princípio de incêndio em uma área de cana e acionado o caminhão pipa da fazenda para controlar o fogo. Ao chegar no local, o motorista do veículo percebeu que havia uma pessoa nas proximidades da via pedindo ajuda com o corpo completamente queimado e que um amigo já estaria em óbito.

A polícia informou que Aleson não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Josevaldo teve 90% do corpo queimado e foi transferida para Cuiabá em estado grave. Assim que foi socorrido, o jovem informou à polícia que ele e o amigo estavam em um prostíbulo quando chegaram quatro homens e os levaram para zona rural. Os suspeitos teriam questionado se as vítimas seriam de uma facção rival, afirmando que deveriam ser mortos.

As duas vítimas teriam sido agredidas e, em seguida, os suspeitos atearam fogo na cana onde ficaram caídos. Para tentar se salvar, o jovem informou aos policiais que se fingiu de morto.

Com as informações colhidas com o sobrevivente, a Polícia Militar localizou, no dia seguinte, uma moto abandonada, produto de roubo, e que, possivelmente, estava em posse das vítimas.