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Thayron foi o primeiro cão a fazer uso da técnica de busca por odor específico sem a utilização de guia, uma metodologia que foi criada exclusivamente em Mato Grosso.
O cão de busca e resgate do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Thayron, de 5 anos, morreu no dia 22 de setembro deste ano, em um acidente enquanto ajudava a encontrar sobreviventes nas cidades gaúchas afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu o estado do Rio Grande do Sul. Em entrevista a imprensa, o subtenente Tavares, tutor de Thayron, contou um pouco sobre como era relação com o animal.
Segundo Tavares, o cão, da raça labrador, foi adotado com 45 dias de vida e permaneceu com ele até o último dia.
“Tinha ele como um filho, é como se fosse o primeiro filho, sabe? Dediquei 5 anos da minha vida para ele. Nosso elo era muito grande, é como perder um ente querido. É algo que não vai passar nunca”, lamentou.
O subtenente era responsável por todo o treinamento do animal e, de acordo com ele, Thayron foi o primeiro cão a fazer uso da técnica de busca por odor específico sem a utilização de guia, uma metodologia que foi criada exclusivamente em Mato Grosso.
Além disso, o militar garante que o treinamento dos cães para busca e resgate pelo Corpo de Bombeiros é, para os animais, como se fosse uma brincadeira.
O treinador explicou que em nenhum momento durante os treinos são utilizados punições ou violência contra os animais. Ele ainda destaca que nenhum cachorro é obrigado a trabalhar nessas atividades.
“O treinamento dos cachorros é como se fosse uma brincadeira, eles gostam muito de fazer isso. É o momento em que o cães gastam todas as energias. Nós pré-selecionamos os filhotes que já tem esse perfil de gostar de brincar, que são mais ativos”, explicou.
Homenagem
O diretor da Escola Estadual Militar Dom Pedro II, Coronel Cavalcante, e os estudantes prestaram uma homenagem ao subtenente Tavares e ao Thayron, na última quinta-feira (28), em Barra do Garças, a 519 km de Cuiabá.
Durante a cerimônia, o subtenente foi pego de surpresa ao receber um quadro com uma foto dele e do Thayron empalhada em madeira.
Segundo o militar, o cão frequentava a escola desde pequeno para que os estudantes pudessem conhecer mais sobre o trabalho de busca e resgate. Os alunos do 6º ano do colégio escreveram homenagens em cartazes e colaram pela escola.
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