Objetivo do curso é garantir serviço de atendimento pré-hospitalar de qualidade em situações de emergência
“Ter um Estado que qualifica os serviços do Samu nos municípios é essencial para nós, responsáveis pelos primeiros atendimentos. A capacitação é fundamental para oferecermos um socorro rápido e seguro à população”, afirma Verônica Secato, técnica de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Sapezal (409 km de Cuiabá), que participou da capacitação em Atendimento Pré-Hospitalar (APH) oferecida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Com o objetivo de garantir um serviço de resgate ágil e seguro em situações de emergência, o curso, que ocorreu entre esta quarta (25.09) e quinta-feira (26.09) na Universidade de Várzea Grande (Univag), capacitou 32 profissionais entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, socorristas, condutores de ambulâncias e policiais militares de Cuiabá, Poconé, Alto Garças e São José do Rio Claro.
A superintendente do Samu, Mara Patrícia Ferreira, destaca que a capacitação é destinada tanto aos servidores já atuantes no Samu quanto àqueles envolvidos em serviços que estão em fase de implantação. Ela aponta que foram realizadas 400 capacitações em Atendimento Pré-Hospitalar (APH) em todo o Estado de Mato Grosso.
“Investir na formação dos nossos profissionais é essencial para que o Samu possa operar de forma eficaz e salvar vidas. Estamos comprometidos em qualificar cada vez mais nossos profissionais, seja na baixada cuiabana, ou no interior, pois o conhecimento técnico e científico é fundamental para o atendimento adequado”, destaca Mara.
Com 14 anos de experiência, Verônica também destaca a importância dessa atualização. “Ficar desatualizado em momentos de urgência complica tudo. Mato Grosso está se preocupando com as necessidades dos municípios, e isso é muito importante para nós”, diz.
Durante os dois dias de capacitação, os participantes realizaram atividades teóricas e práticas, incluindo simulações de resgate. A enfermeira e instrutora Celi Neves afirma que a experiência prática é fundamental. “Quanto mais os profissionais se preparam na teoria e na simulação, menores são as chances de erro em atendimentos reais”, conclui.