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quinta-feira, novembro 14, 2024
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Suspeito de envolvimento em morte de jovem encontrado com marcas de tiros na cabeça em MT é preso no PA

Um foragido de Mato Grosso foi preso em Belém (PA), nesta quinta-feira (7), suspeito de envolvimento na morte de João Rafael Fernandes, de 29 anos, encontrado com marcas de tiros, em frente a uma casa, no Bairro Cidade Nova, em Luas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, em março deste ano.

A ação policial contou com apoio logístico das equipes da Diretoria de Atendimento à Grupos Vulneráveis (DAV) e Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Belém (DEAM), para onde o preso foi encaminhado.

O suspeito fugiu da cidade depois do crime e foi morar no estado do Pará com a família. O mandando de prisão preventiva, decretado pela 1ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, foi cumprido após troca de informações entre as Polícias Civis dos dois estados. Agora ele se encontra à disposição da Justiça.

Ao todo, três suspeitos de participar do homicídio foram presos. Em abril deste ano, o primeiro investigado, de 33 anos, foi preso enquanto trabalhava como motorista de aplicativo, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Já o segundo investigado, de 29 anos, foi preso no dia 15 de julho.

Relembre o caso

 

Vítima foi identificada como João Rafael Fernandes, de 29 anos — Foto: Reprodução
Vítima foi identificada como João Rafael Fernandes, de 29 anos — Foto: Reprodução

João Rafael foi encontrado morto no dia 25 de março de 2024.

Na época, a Polícia Militar informou que, quando a equipe chegou no local para atender a ocorrência, encontrou o jovem caído na rua, embaixo de uma moto, com marcas de tiros na região da cabeça, tórax, mão e outros lugares e, ao lado dele, havia também algumas cápsulas que pareciam ser projeteis de arma de fogo.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima vinha sendo extorquido pelos criminosos e foi atingido com 17 disparos de arma de fogo. João Rafael foi abordado pelos criminosos quando saía da casa de um conhecido, sendo surpreendido por uma emboscada.

A investigação apontou que João Rafael estava devendo dinheiro aos criminosos, o que motivou o assassinato por motivo torpe.

À polícia, um dos investigados confessou ter cometido o crime para ‘ganhar moral e respeito’ com uma organização criminosa e ainda participou da extorsão contra a vítima.

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