Ex-governador do Estado avalia que Cidinho Santos é um bom nome, mas deve esperar sua vez
PABLO RODRIGO
A GAZETA
Ex-governador e ex-ministro de Estado, Blairo Maggi (PP), defende o nome do atual vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para a sucessão de Mauro Mendes (União) em 2026 e descarta aderir a eventual candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ao Governo. “Esse projeto eu não vou. Se for esse o entendimento do grupo, não conte comigo. É a vez de Otaviano Pivetta. Ele tem história, já demonstrou ser leal, foi vice-governador duas vezes. Hoje ele é o primeiro da fila”, disse Maggi em conversa com A Gazeta.
Segundo ele, que ainda tem influência na política mato-grossense, já comunicou o governador sobre a sua opinião e acredita que esse é o melhor caminho para manter o atual grupo do governo Mendes unido. “Eu conversei com o Pivetta, ele me pediu apoio e eu dei. Na política de grupo se tem fila e hierarquia. Então temos que respeitar essa fila e hierarquia. Hoje o Pivetta é o nome que está preparado. E ele está esperando isso há muito tempo”, disse.
Questionado sobre a possibilidade do ex-senador Cidinho Santos (PP), que também é seu afilhado político, ser o nome para 2026, o ex-governador acredita que Santos deve esperar a sua vez.“O Cidinho é um ótimo nome, articulado, leal e com experiência. Mas ele sabe que ainda não é a sua vez. E ele sabe respeitar a fila”, disse.
“Agora, se o Pivetta desistir de concorrer o governo, aí sim eu defendo o nome do Cidinho por tudo que ele já demonstrou ser capaz na política. E o governador Mauro Mendes sabe disso. Ele agradaria todos os grupos políticos hoje”, completou.
Atualmente, o grupo do governador possui 3 possibilidades. Além de Pivetta, ainda existe o interesse dos senadores Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes. No caso de Fagundes ao governo, o interesse se deve ao fato de que o braço direito do governador, Mauro Carvalho (União), assumiria o mandato.
Já Jayme Campos pode ser a solução para garantir mais uma vaga ao Senado para o grupo, já que a tendência é que uma das vagas fique com o governador.