A Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), deu início ao curso “Qualificação para Profissionais da Rede de Atenção à Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (QualiTEA)”. A primeira aula foi realizada nessa quarta-feira (24.04).
O objetivo é capacitar profissionais de saúde nas regiões de Cuiabá, Várzea Grande e São Félix do Araguaia para melhor atender pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Os participantes do curso, que será ofertado na modalidade de Ensino à Distância (EAD) através da plataforma AvaSUS, adquirirão habilidades para lidar com variados tipos de transtornos de neurodesenvolvimento associados ao TEA, totalizando 80 horas de carga horária.
Silvia Tomaz, diretora da Escola de Saúde Pública, ressalta que a iniciativa fortalece a cooperação entre os profissionais de saúde, abrangendo desde cuidadores escolares até médicos e enfermeiros, melhorando o conhecimento e a qualidade dos serviços prestados. Ela também mencionou que o curso é parte das celebrações do Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre o TEA.
“O Governo do Estado, através da SES e da Escola de Saúde, tem estudado novas maneiras de contribuir com o atendimento à pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O curso é uma oportunidade que abrange desde os cuidadores escolares até médicos e enfermeiros, e proporciona mais conhecimento e qualidade na prestação de serviços”, avalia.
Segundo a diretora, o curso foi pensado para ser ofertado em comemoração ao Abril Azul, mês de conscientização do TEA. “É um gesto que vai fortalecer a rede e dar a devida relevância ao transtorno, que afeta não somente o indivíduo com TEA, mas também toda a sua família”, completou.
De acordo com a coordenadora do curso, Solanyara Nogueira, há um aumento significativo no número de pessoas com autismo, e a formação oferecida visa enriquecer o conhecimento histórico sobre o autismo e promover a inclusão social e escolar. Ela enfatizou que o curso preparará os profissionais para identificar e analisar as diversas características do TEA e suas comorbidades, impactando positivamente no desempenho escolar e social dos indivíduos.
“O intuito é qualificar os profissionais de diversas áreas, desenvolvendo um olhar crítico para os diferentes tipos de transtornos do neurodesenvolvimento que acompanham o TEA e como podem afetar o desempenho escolar e social. Neste contexto, esses profissionais poderão atuar identificando, analisando e diferenciando as características de TEA e suas comorbidades”, explica.
Ao concluir o curso, os alunos estarão aptos a discutir sobre a história do autismo, a inclusão social e escolar, e entenderão melhor o funcionamento do cérebro típico e atípico, além de reconhecer os diferentes subtipos de autismo e outros transtornos de neurodesenvolvimento.
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