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O segurança, de 31 anos, suspeito de drogar e estuprar a filha de 8 anos, foi solto, nessa quinta-feira (28), em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. Ele foi liberado em menos de 24 horas. O pai foi denunciado pela escola da filha que percebeu mudanças no comportamento dela.
A defesa do segurança informou que entrou com um pedido de soltura que foi aceito pelo juiz.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informou que a prisão preventiva do suspeito foi decretada já que ele possuía medidas protetivas conta ele e supostamente as havia descumprido. Segundo o TJ, foi verificado que não havia elementos que colaborassem com o descumprimento das medidas. Considerando esses fatos, foi revogada a prisão. O caso segue em segredo de Justiça.
O homem era procurado pela Polícia Civil e se entregou, na noite dessa quarta-feira (27). Ele foi preso preventivamente e ouvido nessa quinta-feira (28).
A reportagem não divulgará a identidade do suspeito para resguardar a integridade e imagem da vítima.
O segurança é suspeito de drogar e estuprar a filha de 8 anos em uma fazenda. Segundo as equipes, o crime ocorreu entre os dias 3 e 24 de julho, período em que a criança passava as férias escolares com o pai. Uma das professoras notou mudanças no comportamento da criança.
O inquérito apontou que o suspeito deu um comprimido para que a filha dormisse e, em seguida, abusou sexualmente dela. Ainda de acordo com as investigações, o homem levou a vítima para a zona rural do município, onde ele trabalhava como segurança.
O delegado responsável pelo caso, Geordan Fontenelle, informou que um exame pericial comprovou um possível estupro ocorrido ainda antes da primeira denúncia.
A investigação começou após uma denúncia feita pela escola. Uma das professoras notou mudanças no comportamento da criança e disse à polícia que a aluna contou que não queria mais entrar de férias.
A equipe de investigação informou que o suspeito fugiu do local em que trabalhava na quarta-feira (27), após saber do decreto de prisão preventiva contra ele.
Depois de ser preso, ele foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e a pena pode variar entre 12 a 22 anos de prisão.
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