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Novos indícios mostraram que o segurança coagiu testemunhas durante a investigação, causando temor em quem ia depor.
O segurança, de 31 anos, suspeito de drogar e estuprar a filha de 8 anos, é procurado pela segunda vez, após a polícia decretar prisão preventiva nesta sexta-feira (29), em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. Ele foi liberado na quinta-feira (28), depois de ficar preso por menos de 24 horas. O pai foi denunciado pela escola da filha que percebeu mudanças no comportamento dela.
A reportagem não divulgará a identidade do suspeito para resguardar a integridade e imagem da vítima.
Segundo a Polícia Civil, a investigação reuniu diversos elementos de prova sobre o crime, como relatório do Conselho Tutelar, ata da escola da criança apontando a mudança de comportamento, inclusive relatando que a vítima não queria entrar de férias.
Outro relatório apontou que a criança apresenta baixo rendimento escolar, agressividade, cria enfermidades psicossomáticas (Depressão, ansiedade ou outros transtornos) e tem desconforto em alguns locais.
Além destes, novos indícios mostraram que o segurança coagiu testemunhas durante a investigação, causando temor em quem ia depor. Por isso, foi decretada a prisão preventiva novamente e ele é procurado pelas equipes de investigação.
O laudo pericial de conjunção carnal da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso confirmou o estupro.
Ainda de acordo com a polícia, o inquérito já soma mais de 150 páginas de evidências técnicas e testemunhais contra o investigado e deve ser entregue à Justiça na próxima semana, com o pedido de depoimento especial da vítima.
Entenda o caso
O segurança é suspeito de drogar e estuprar a filha de 8 anos em uma fazenda. Segundo as equipes, o crime ocorreu entre os dias 3 e 24 de julho, período em que a criança passava as férias escolares com o pai. Uma das professoras notou mudanças no comportamento da criança.
O inquérito apontou que o suspeito deu um comprimido para que a filha dormisse e, em seguida, abusou sexualmente dela. Ainda de acordo com as investigações, o homem levou a vítima para a zona rural do município, onde ele trabalhava como segurança.
O delegado responsável pelo caso, Geordan Fontenelle, informou que um exame pericial comprovou um possível estupro ocorrido ainda antes da primeira denúncia.
A investigação começou após uma denúncia feita pela escola. Uma das professoras notou mudanças no comportamento da criança e disse à polícia que a aluna contou que não queria mais entrar de férias.
A equipe de investigação informou que o suspeito fugiu do local em que trabalhava na quarta-feira (27), após saber do decreto de prisão preventiva contra ele.
Depois de ser preso, ele foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e a pena pode variar entre 12 a 22 anos de prisão.
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