Alysson Matos de Oliveira foi condenado por participar da morte dos jovens Riquelme Souza Félix, de 22 anos, e Joel Pereira da Silva, de 26 anos, em abril de 2022.
Alysson Matos de Oliveira, acusado de participar da morte dos jovens Riquelme Souza Félix, de 22 anos, e Joel Pereira da Silva, de 26 anos, em abril de 2022, em Tapurah, a 414 km de Cuiabá, foi condenado a 26 anos de prisão, por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
A reportagem tenta localizar a defesa de Alysson.
Conforme denúncia do Ministério Público, as provas apresentadas revelaram que houve um “tribunal do crime” por parte de integrantes de facção criminosa por acreditarem que as vítimas eram de outra facção. O julgamento foi realizado na última sexta-feira (8).
O Júri considerou ainda que o crime aconteceu por meio fútil e cruel, já que as vítimas não tiveram chance de se defender dos ataques. Na época do crime, os corpos foram ocultados com a ajuda de dois adolescentes, que também tiveram participação nas mortes.
No dia 21 de fevereiro deste ano, um outro envolvido, identificado como Wellington Santos de Melo, também foi condenado a 34 anos e dois meses de prisão pelos mesmos crimes.
Relembre o caso
Riquelme e Joel foram mortos em um local de mata entre as cidades de Tapurah e Itanhangá. Quando o crime foi registrado, cinco pessoas foram presas e dois adolescentes foram apreendidos por suspeita de participação no crime.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Guilherme Pompeo Pimenta Negri, foi confirmado que as vítimas não tinham envolvimento com grupos criminosos. “Tudo que investigamos encaminhamos para o fórum em relatório policial. Todos os executores estão presos e pela nossa investigação, as vítimas não eram integrantes de outra facção”, explicou a imprensa.
No mês seguinte ao crime, a Delegacia de Tapurah prendeu um dos envolvidos no crime e cumpriu outros cinco mandados de busca e apreensão em endereços dos alvos investigados pelo duplo homicídio.
A Polícia Civil iniciou as investigações no dia 29 de abril, quando colegas de trabalho das vítimas deram queixa de desaparecimento após eles não aparecerem na empresa de construção civil onde trabalhavam. No dia 06 de maio, a delegacia recebeu a informação de que havia dois corpos em uma área de mata, próximo ao limite com o município de Itanhangá, a cerca de 45 km de Tapurah.Os corpos estavam decapitados, já em decomposição e com mãos e pés amarrados.