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Réu é condenado a 18 anos de prisão por morte de empresário em MT

O Tribunal do Júri condenou o réu José Francisco dos Santos a 18 anos e seis meses de prisão pela morte do empresário Jonson Almeida dos Santos, de 52 anos, e por tentar a matar a esposa da vítima, Rosiane Ferreira dos Santos, em Nova Xavantina, a 651 km de Cuiabá, em junho de 2022. O julgamento foi na última sexta-feira (23) e teve a decisão publicada nesta quarta-feira (28).

José responde pelos crimes de homicídio qualificado e homicídio tentado e deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, sem o direito de recorrer em liberdade. O Conselho de Sentença reconheceu que os crimes foram cometidos por motivo fútil.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), os crimes aconteceram no estabelecimento comercial que pertencia à Rosiane.

Entenda o caso

 

Jonson Almeida dos Santos, de 52 anos, foi morto a tiros por José Francisco dos Santos, em 2022 — Foto: Divulgação
Jonson Almeida dos Santos, de 52 anos, foi morto a tiros por José Francisco dos Santos, em 2022 — Foto: Divulgação

Em junho de 2022, José, na época com 42 anos, matou o empresário a tiros e tentou matar Rosiane, mas de acordo com a Polícia Civil, a pistola teve uma falha mecânica. Segundo as investigações, os crimes foram motivados por desacordo comercial.

Conforme o MPMT, Rosiane vendeu o estabelecimento para Danúbio Leandro Gomes de Souza que, cerca de dois meses depois, repassou o ponto para José. Após conflitos envolvendo o pagamento, os três entraram em acordo para que José administrasse o estabelecimento e pagasse a ela um aluguel. No entanto um novo conflito foi gerado quanto à data de pagamento.

Por orientações do advogado, Rosiane trocou as fechaduras do estabelecimento e pediu a José que ele retirasse os pertences dele do local. Ele retirou parcialmente e disse que voltaria para terminar, ao retornar, ele trouxe uma pistola e durante as ameaças, atirou contra Jonson.

Arma usada no crime foi apreendida pela polícia após a prisão do suspeito — Foto: Polícia Civil
Arma usada no crime foi apreendida pela polícia após a prisão do suspeito — Foto: Polícia Civil

O empresário, apesar de ser conhecido como Português, por ter morado no país europeu, era natural da Venezuela. O corpo dele foi transladado para Portugal, onde foi sepultado.

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