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A caça de onças-pintadas é tema de uma série de reuniões que acontecem entre essa terça (19) e sexta-feira (22) e reúnem, em Cuiabá, representantes 16 países que abrigam a espécie. Segundo o estudo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), a onça-pintada foi a espécie que apresentou mais incidências de tráfico ilegal entre os anos de 2009 e 2021.
Dados apresentados no evento pela delegação brasileira registraram 48 ocorrências de tráfico ilegal da espécie de 2019 a 2023, em todo o Brasil. De 2014 a 2018 o Brasil teve duas operações envolvendo onças-pintadas, maior número entre os países membros da OTCA.
Mato Grosso registrou, em 2022, 47 crimes contra a fauna que incluem matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar espécimes da fauna silvestre. De janeiro a agosto deste ano, foram registrados 34 casos, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).
Durante os quatro dias de reunião, serão apresentados estudos sobre:
Segundo Fernando Tortato, pesquisador da ONG Panthera, a reunião conta com a presença de especialistas em onça-pintada de toda América Latina.
No Brasil, a onça-pintada é listada como ameaçada de extinção desde 2003 pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e é globalmente classificada como quase ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) desde 2008.
Em agosto, um homem de 44 anos suspeito de matar onças-pintadas foi preso , em Paranaíta, a 849 km de Cuiabá. Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou a cabeça de um animal decepada e um caldeirão onde, supostamente, a carne da onça estava sendo cozida para ser entregue aos cães da fazenda.
Segundo a polícia, a suspeita é de que o homem tenha matado pelo menos dois felinos no último mês.
Além disso, foram encontradas na propriedade armas de fogo, munições, carne do animal e gordura que estavam no congelador da residência.
No mesmo mês, uma pele de onça-pintada foi encontrada durante a “Operação Amazônia”, da Polícia Ambiental em conjunto com a Força Tática, contra desmatamento ilegal, em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá.
No lugar tinha um depósito de madeira e, dentro dele, estava a pele da onça. Uma arma de fogo e munições também foram encontradas e apreendidas.
Em 2022, o projeto de lei que liberava caça esportiva em Mato Grosso foi retirado de pauta da Assembleia, com nenhum dos parlamentares membros da comissão se manifestassem favoráveis. No início do mesmo ano, o projeto tramitava na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso (ALMT), e citava a permissão de perseguição, captura e abate dos animais.
O texto tinha sido aprovado pela Comissão de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário e de Regularização Fundiária. Na proposta, o parlamentar havia escrito, no artigo primeiro do texto, que “fica permitido, nos termos desta lei, o exercício da caça esportiva de animais, compreendido em atos de perseguição, apanha e abate dos animais”.
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