Morreu nesta quarta-feira (22), a enfermeira e presidente da organização de mulheres indígenas Takiná, Alessandra Alves de Arruda Guató, de 41 anos, vítima de um câncer. Ela era originária da aldeia Terradinho, em Barão de Melgaço, a 121 km de Cuiabá, e pertencia a Terra Indígena Baías dos Guatós.
O Instituto Centro de Vida (ICV) lamentou a morte da enfermeira em nota, onde ressaltou a importância que Alessandra teve para os indígenas. “Sua liderança frente a organização das mulheres indígenas de Mato Grosso deixou um legado de luta e resistência. Nossos sentimentos aos familiares, amigos, parceiros e parceiras de luta”.
Segundo o ICV, Alessandra era graduada em psicologia e mestranda em antropologia na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) também lamentou a morte da presidente.