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Áudios e conversas anexadas ao processo da Operação Avaritia, que investiga prefeito de Diamantino, Manoel Loureiro Neto (MDB), apontam que o político teria cobrado 10% de propina sobre o valor de R$ 45 mil de uma construtora no município. Um vídeo divulgado na última quinta-feira (17) mostra Manoel contando notas de R$100,00 e R$50,00, que, supostamente, seriam de propina. (Veja acima).
Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), os trechos de ligação e as mensagens foram gravadas e apresentadas pelo dono da construtora que recebeu a cobrança do prefeito.
Em nota, o prefeito afirmou que está sendo vítima da situação, pois, segundo ele, os vídeos e áudios foram apresentados fora de contexto. Ele ainda diz que não contribui “para atividades ilegais, sejam por quaisquer formas”. (Leia a nota na íntegra ao final da reportagem.)
De acordo com o MPE, o empresário estava cansado da situação e resolveu gravar as conversas. Na época, o político estava em viagem à Fortaleza (CE).
Ainda de acordo com o MPE, em 28 de dezembro de 2022, o prefeito chegou a enviar para o dono da construtora, um arquivo de comprovante de transferência de uma nota, no valor de R$ 45.792,42, que foi paga pelo município em favor da empresa. Em seguida, o político teria cobrado o valor da propina.
Os vídeos em que o prefeito aparece contando o suposto dinheiro de propina em seu gabinete também foram gravados pelo dono da construtora. Segundo a denúncia feita ao Ministério Público, o dinheiro era uma exigência de Manoel para autorizar a liberação do pagamento de serviços prestados por uma construtora ao município.
A Câmara Municipal de Vereadores rejeitou a denúncia de pedido de cassação do mandato do prefeito. A votação aconteceu em uma sessão ordinária realizada na última segunda-feira (21). O procedimento foi arquivado por sete votos contrários e dois a favor.
Além dos vídeos, a investigação encontrou diversas mensagens que Manoel teria mandado para os empresários que prestam serviços à Prefeitura de Diamantino.
Nas mensagens, Manoel informa sobre o pagamento de notas fiscais e pede que os empresários providenciem “os documentos” que, segundo a investigação do Ministério Público, seria a propina.
A Operação Avaritia, que vem de avareza, cumpriu mandado de busca e apreensão sobre documentos relativos às obras em construção da cerca do novo cemitério, três salas de aula na Escola Municipal de Educação Infantil Criança Feliz e da cobertura da quadra poliesportiva na Escola Municipal Castro Alves na Caeté.
O prefeito Manoel Loureiro reafirma que não coopera ou contribui para atividades ilegais sejam por quaisquer formas. Repudia a atribuição destes atos à sua conduta.
Por isso mesmo, afirma que está sendo vítima, uma vez que os vídeos e áudios foram apresentados em um contexto totalmente fora da realidade dos fatos, criando-se uma narrativa que nunca existiu.
Sendo assim, reforça que está à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos em relação a seu comportamento pessoal e enquanto figura pública, no intuito de restabelecer a verdade. Além disso, aguarda o trâmite do inquérito em andamento no Ministério Público e se pronunciará no momento e foro oportunos.
Por fim, Manoel Loureiro Neto reafirma o compromisso com a transparência, a boa gestão do dinheiro público, o cuidado com o cidadão e desenvolvimento de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento do município.
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