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Quatro policiais civis e três militares investigados por invadirem chácara em, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, são alvos da ‘Operação Three Millions’, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (26). Os agentes públicos entraram no local em busca de R$ 3 milhões, mas não encontraram.
Foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar, afastamento da função pública e proibição de porte de arma. Eles são investigados por roubo majorado, associação criminosa e fraude processual.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Célio Rodrigues, mas não obteve retorno até a última publicação desta reportagem.
As ordens foram decretadas com base em investigações realizadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil, que apuraram a invasão na chácara, onde estariam escondidos no forro da residência, cerca de R$ 3 milhões. A ação tem parceria com a Corregedoria-Geral da Polícia Militar.
A chácara pertence ao ex-secretário de Saúde Municipal de Cuiabá, Célio Rodrigues, que já foi alvo de investigações da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor), por desvio de dinheiro público.
Segundo a Polícia Civil, os investigados detinham a informação sobre o possível esconderijo do dinheiro e se arquitetaram para efetivar a subtração valor, no sentido de obter vantagem indevida.
Durante as investigações, foi apurado que os agentes públicos renderam o caseiro do local, sob ameaça com uso de arma de fogo, exigindo a localização do dinheiro. Ao final da ação, os investigados levaram um gravador de vídeo e as câmeras de segurança da chácara para evitar qualquer identificação deles, como forma de dificultar as investigações.
Diante dos elementos, foram concedidas pela Justiça as medidas cautelares de busca e apreensão, afastamento das funções públicas e proibição do porte de arma aos investigados que são agentes públicos.
O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, um advogado e outras quatro pessoas foram presas preventivamente, no dia 19 deste mês, suspeitos de integrarem uma organização criminosa instalada na gestão da Saúde de Sinop, a 503 km de Cuiabá.
De acordo com a Polícia Civil, também foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, em Sinop, Cuiabá, Várzea Grande, Praia Grande (SP) e São Vicente (SP). As ordens judiciais foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, contra 34 investigados.
Durante as investigações, também, foi determinado o bloqueio de valores das contas bancárias de 34 pessoas físicas e jurídicas, sequestro de bens móveis de 21 investigados e o sequestro de bens imóveis de outros oito alvos, a fim de restituir aos cofres públicos o total de R$ 87.419.285,01, que corresponde ao valor total de três contratos estabelecidos entre Sinop e a organização social encarregada da gestão da saúde na cidade.
Em fevereiro deste ano, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também denunciou o ex-secretário de Saúde de Cuiabá e outras 10 pessoas envolvidas no caso de suposto desvio de R$ 3,2 milhões em remédios que não foram entregues nas unidades da capital.
Em janeiro, Célio foi alvo da Operação Hypos em que investigou um suposto esquema que teria se instalado na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, em 2021. Conforme a investigação, em tese, foram autorizados pagamentos para uma empresa que não possuiria sede física no local informado em seu registro formal, o que levou à suspeita de que seria uma empresa fantasma com sócios administradores laranjas.
Na denúncia do MPMT, a empresa envolvida na compra dos remédios seria de fachada, de acordo com as provas indicadas no processo, na qual apontam para a inexistência da empresa, como ausência de endereços, de contatos telefônicos e de autorização para venda de medicamentos junto aos órgãos de fiscalização.
Além disso, a polícia encontrou indícios que sugerem que os pagamentos foram para a aquisição de medicamentos que, a princípio, não possuíam comprovação de ingresso na farmácia da Empresa Cuiabana de Saúde Pública e que nunca teriam chegado ao estoque.
Há oito meses, Célio foi preso por suposto esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública. Na casa dele, a polícia também apreendeu R$ 30.962 mil em dinheiro.
Em outubro de 2021, ele já havia sido preso pela Polícia Federal na segunda fase da Operação Curare, por suspeita corrupção e lavagem de dinheiro com desvios de recursos da Saúde. Na primeira fase, ele foi exonerado do cargo.
O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então secretário e o proprietário do grupo empresarial investigado.
À época, o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) também foi afastado da função por ordem da Justiça e o chefe de gabinete da prefeitura, Antônio Monreal Neto, foi preso temporariamente, também por fraudes na Saúde.
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