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Segundo a polícia, foram cumpridos 177 mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de veículos de luxo e bloqueio de mais de R$ 46 milhões dos investigados.
A Polícia Civil investiga 12 empresas utilizadas para o desmanche de peças de veículos roubados e furtados. A operação ‘Desmanche S/A’ foi deflagrada nesta terça-feira (26) e foram cumpridos 177 mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de veículos de luxo e bloqueio de mais de R$ 46 milhões dos investigados. As ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, região metropolitana da capital, Sinop (MT), Mirassol D’Oeste (MT) e no estado de Rondônia.
Segundo a Polícia Civil, a operação é resultado de meses de investigações realizadas pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (Derfva) que revelaram um esquema de crime organizado, em que o grupo operava fomentando o roubo de caminhões, que posteriormente eram desmontados para venda de peças no mercado ilegal, por meio de empresas autopeças de fachada.
Entre as ordens judiciais cumpridas estão 19 mandados de prisão temporária, 26 de busca e apreensão, além de sequestro de bens móveis e imóveis, incluindo 32 veículos de luxo, suspensão de atividade econômica e financeira das empresas, além da suspensão de exercício de atividade financeira de uma mulher identificada como contadora do grupo.
As buscas nas empresas investigadas contam com apoio da Superintendência de Fiscalização da Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) e de peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT).
De acordo com o delegado responsável pela operação Maurício Maciel, com a apreensão das peças, é possível verificar a origem do produto.
“Formalmente seria uma loja para comercializar componentes de diversas marcas. Com motores e vidros é possível ver o chassí, além de uma perícia detalhada. As investigações iniciaram por conta de roubos de caminhões e veículos de carga. Esses estabelecimentos fazem a receptação, inserindo esses componentes de origem ilícita”, disse.
Investigações
De acordo com a polícia as investigações revelaram que o grupo era dividido em dois grupos distintas, uma composta por proprietários de empresas, que coordenavam os roubos e os desmanches de veículos, além da destinação dos materiais roubados para as empresas de autopeças.
O segundo grupo era composto por pessoas com funções subalternas, responsáveis por efetuar os roubos, o desmanche dos caminhões e também a guarda dos barracões onde eram ocultados os veículos produtos dos crimes.
As 12 empresas envolvidas no esquema foram suspensas das atividades. As empresas apresentavam um faturamento e uma atividade econômica que destoavam do padrão comum do setor, levantando suspeitas sobre a legalidade das operações.
Diante das investigações, foi determinado o bloqueio e o sequestro de R$ 46 milhões de reais nas contas bancárias dos investigados, resultado de movimentações financeiras suspeitas e incompatíveis com as atividades declaradas.
Foram sequestrados 32 veículos de luxo adquiridos com proventos do crime. Também são cumpridos 22 mandados de sequestro de bens imóveis, abrangendo todos os Cartórios de Registro de Imóveis do país, sobre os bens registrados em nome das pessoas físicas e jurídicas alvo da investigação.
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