A Polícia Civil cumcpriu 43 mandados de prisão contra um grupo investigado por vender drogas sintéticas na região metropolitana de Cuiabá. A ação faz parte da terceira fase da Operação Doce Amargo, deflagrada na manhã desta terça-feira (5). Também foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 54 ordens de bloqueio de contas.
Os mandados foram cumpridos em diversos bairros de Cuiabá e em Cáceres, Campo Novo do Parecis, Santo Antônio de Leverger, Castanheira e Foz do Iguaçu, no Paraná.
Durante as investigações, foram identificados traficantes envolvidos com o comércio de drogas sintéticas como ecstasy, MDMA, LSD, popularmente conhecidas como “bala”, “roda” e “doce”, além de outras substâncias como variações de maconha, que eram comercializadas com usuários de melhor poder aquisitivo em bairros nobres da capital, em festas e baladas.
Segundo a polícia, esses traficantes atuavam de forma associada, dividindo tarefas e sendo fornecedores diretos a outros contatos, também somando valores para compra de maiores quantidades de drogas com qualidade mais refinada.
Outra parte dos investigados se associava ao grupo comprando drogas para fornecimento a terceiros, captando usuários e intermediando uma espécie de rateio para ampliação das vendas ilícitas. Destacou-se ainda na investigação a participação de alguns investigados vinculados a uma organização criminosa, mediante o pagamento de uma espécie de taxa para execução das atividades.
As buscas e apreensões foram cumpridas em condomínios e residências em diversos bairros da capital, mobilizando 51 equipes da Polícia Civil, com um total de 230 policiais de várias unidades da Diretoria de Atividades Especiais e Diretoria Metropolitana, além de delegacias do interior do estado e Paraná.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) com base nas investigações realizadas pelas equipes policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Durante a primeira fase da operação, foram cumpridos 17 mandados, sendo nove de busca e apreensão e oito de prisão temporária.
As investigações que culminaram na operação iniciaram em dezembro de 2021, com informações que levaram a DRE a prender um dos investigados em flagrante, na posse de cocaína, arma de fogo, munições, bloqueadores de sinais e outros materiais.
Com a prisão do suspeito, as investigações se aprofundaram e um novo inquérito policial foi instaurado para apurar crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Já na segunda fase, a Polícia Civil cumpriu nove mandados de prisão preventiva. Deste total, três ordens de prisão são cumpridas dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), sendo duas delas, contra alvos presos em flagrante em ações anteriores. Além das ordens de prisão preventiva, a polícia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.
Uma das investigadas foi presa em flagrante pouco depois da polícia entregar os primeiros relatórios sobre a primeira fase da operação no ano passado. Ela teria envolvimento direto com um dos traficantes presos na época.
A suspeita havia sido presa em Chapada dos Guimarães, a 65 km da capital, e foi apreendido droga, cocaína e mais de 20 comprimidos de ecstasy e diversos pontos de LSD. Atualmente, ela responde em liberdade e sem tornozeleira eletrônica.
O nome da operação faz uma junção de palavras, como “doce”, referência à forma como drogas sintéticas são denominadas pelos usuários e “amargo”, em referência ao dissabor experimentado pelos investigados diante da repressão estatal.
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