Grupo atuava em Rondônia e no Mato Grosso. Valores retroativos eram pagos na conta de terceiros e os verdadeiros beneficiários não tinham qualquer relação.
A Polícia Federal (PF) realizou a segunda fase da Operação Old Pension, que mira um grupo suspeito de fraudar quase R$ 5 milhões em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Rondônia e no Mato Grosso.
Nesta fase da operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três cidades de Rondônia (Vilhena, Cerejeiras e Ji-Paraná) e na capital do Mato Grosso, Cuiabá.
A primeira fase da operação aconteceu em julho de 2022. Na ocasião, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em contra integrantes da organização.
Segundo a PF, o grupo criminoso é especializado em fraudes previdenciárias. O esquema funcionava da seguinte forma: dados falsos eram inseridos do sistema do INSS para solicitar benefícios como pensão por morte ou amparo social à pessoa com deficiência.
Os valores retroativos eram pagos na conta de terceiros e os verdadeiros beneficiários não tinham qualquer relação. A PF aponta que o esquema causou um prejuízo superior a R$ 4,6 milhões aos cofres do INSS.
Segundo a polícia, as investigações começaram depois que um homem, em posse de R$ 50 mil em espécie, acabou sendo abordado por agentes da PF.
Os suspeitos podem responder por estelionato qualificado, falsidade material e ideológica, além de associação criminosa.