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No início de outubro, os dois foram presos após um áudio sobre ‘negociações’ da menina vazaram. Na conversa, é possível ouvir o suspeito perguntando à mãe sobre a criança e confirmando que vai pagá-la.
O pastor de 55 anos, que foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 10 anos em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, foi indiciado nessa segunda-feira (16) em um inquérito da Polícia Civil que apurou os abusos cometidos por ele. A mãe da criança, que, segundo a polícia, era consciente dos atos, também responderá pelo crime.
No início de outubro, os dois foram presos depois que um áudio sobre ‘negociações’ da menina vazaram. Na conversa, que foi entregue à polícia, é possível ouvir o suspeito perguntando à mãe sobre a criança e confirmando que vai pagá-la para que a menina faça visitas a ele.
Segundo a Polícia Civil, o homem responderá por estupro de vulnerável e por armazenar conteúdo pornográfico envolvendo a criança. A mãe também foi indiciada por ter sido omissa em relação ao abuso sofrido pela criança, ou seja, responderá pelo crime de estupro de vulnerável. O procedimento tramita em sigilo.
De acordo com a polícia, o autor do crime manteve a criança dentro de casa, onde a menor sofreu os abusos. Ele foi flagrado por uma vizinha saindo da casa fechando o zíper da calça e arrumando o cinto e, ao ver que foi filmado, tentou fugir. O suspeito foi detido por vizinhos que chamaram a polícia.
A delegada Paula Araújo explicou que a vítima foi atraída até à casa do ‘pastor’ por meio de mensagens via aplicativo de mensagens. De acordo com a investigação, ele mandava pequenas quantias em dinheiro para a mãe da vítima, que estava ciente dos atos.
Em depoimento na última quarta-feira (11), o pastor confessou o crime, alegando que tudo “era consentido pela criança e pela mãe”. Por outro lado, a mãe negou que tivesse conhecimento e disse que não imaginava que a filha poderia ser abusada, pois o pastor era conhecido da família.
A polícia informou que a criança está em acompanhamento psicológico, enquanto o pastor e a mãe seguem presos.
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