O homem estava preso preventivamente desde 2022, depois de confessar o crime e a mãe, que estava na casa no momento do crime, foi inocentada pelo júri popular.
O pai acusado de matar o filho de 1 ano e 8 meses de idade asfixiado em junho de 2022, foi condenado pelo júri popular, nessa terça-feira (21), a 21 anos e 4 meses de prisão. O caso aconteceu no município de Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá.
Segundo a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), a criança sofreu lesões internas na cabeça, na boca e hemorragia no cérebro, causadas pelas agressões.
O homem estava preso preventivamente desde o ano passado, depois de confessar o crime e a mãe, que estava na casa no momento do crime, foi inocentada pelo júri.
🧐Entenda o caso
Em junho de 2022, a Polícia Civil prendeu um homem suspeito de ter matado o próprio filho, uma criança de 1 ano e 8 meses de idade.
O menino deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Primavera do Leste por volta das 6h50 da manhã. Ele foi levado pelos pais. Durante o atendimento, a criança não resistiu aos ferimentos e morreu.
A versão contada pelos pais era de que quando acordaram para levar a criança para creche, perceberam que o filho havia enrolado o carregador do celular no pescoço.
O delegado responsável pelo caso, Allan Vitor Sousa da Mata, disse que a criança tinha ferimentos internos e que as marcas não condiziam com a versão.
“O pai manteve a mesma versão de que em tese a criança teria morrido enforcada com o cabo do aparelho celular e pela contradição na versão e na lesão encontrada na vítima, foi dado voz de prisão”, disse.
A médica legista confirmou que a criança foi morta por asfixia decorrente de obstrução das vias aéreas. No interrogatório, segundo o delegado, o homem confessou ter matado o filho asfixiado.