A Justiça de Mato Grosso negou um pedido da defesa de Ingridy Pollianna Santos Pereira, de 24 anos, conhecida como ‘musa do crime‘ pela Polícia Militar, para ficar em prisão domiciliar. No pedido, ela alegou que necessita cuidar do filho, de 12 anos. A decisão do desembargador Paulo Cunha foi assinada no último domingo (7).
A jovem segue presa em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela comarca de Nobres, a 151 km de Cuiabá, por suspeita de envolvimento em um esquema de furto de carros.
O advogado de defesa, Augusto César Carvalho Frutuoso, disse que entrará com um novo pedido de habeas corpus.
“Há um equívoco nessa decisão, tendo em vista que a paciente é mãe de menores. A defesa continuará procurando meios para que a legislação seja aplicada, seja aqui ou em Brasília, subindo um novo pedido ao STJ”, disse.
Na decisão, o magistrado descreveu que Ingridy não coonseguiu provar que a criança precisa dos cuidados dela.
“Não foi colacionada prova de que a paciente seja pessoa imprescindível aos cuidados da criança. […] considerando que a representada encontra-se foragida, a prisão domiciliar, que não tem os rigores da cadeia/penitenciária não será suficiente para a aplicação da lei penal, logo, o pedido não comporta deferimento” , diz em trecho da decisão.
A defesa tentou a conversão da prisão, com base no direito à lei 13.769 de 2018 que estabelece a substituição da prisão preventiva por domiciliar para gestantes e mães de crianças menores de 12 anos. Ingridy e a irmã, Islayne Raysa Santos Pereira Ferreira, foram alvos da operação ‘Turismo Seguro’, deflagrada em novembro de 2023, por suspeita de se passarem por turistas, em Nobres, para furtar viajantes que passavam pela cidade turística. Elas estavam foragidas.
Posteriormente, conforme descreve documento, Islayne recebeu o direito da lei por ter filhos menores de 12 anos.
Já a conhecida “Musa do crime” estava foragida desde a operação, e foi presa no dia 1° deste mês, durante uma tentativa de furto a carros no estacionamento do Parque das Águas, em Cuiabá. Na audiência de custódia, a suspeita teve a prisão mantida.
Ingridy e Islayne foram alvos da operação ‘Turismo Seguro’, deflagrada em novembro deste ano, por suspeita de se passarem por turistas, em Nobres, para furtar viajantes que passavam pela cidade turística. Elas estavam foragidas.
Na época, uma pessoa suspeita de integrar a associação criminosa envolvida em furtos foi presa. Também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão domiciliar.
Segundo a Polícia Civil, um dos crimes da organização foi registrado no dia 3 de outubro de 2023, no distrito de Bom Jardim, em Nobres, quando os suspeitos arrombaram veículos estacionados de vítimas que faziam um passeio turístico na região. No ato, eles furtaram joias, celulares, documentos e eletrônicos.
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