A turista cuiabana Elizabeth Campos Cardoso, de 55 anos, que ficou presa durante 7 dias em Paris, desembarcou em Cuiabá na madrugada de domingo (28) e reencontrou a família após dias de muita aflição na capital francesa. Em um vídeo registrado por familiares, Elizabeth chorou ao abraçar a filha, Karoline Cardoso, e o cãozinho Romeo, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Elizabeth contou que viveu dias de terror durante a viagem, e que sofreu xenofobia. Segundo ela, o idioma foi um dos grandes problemas em toda a situação, já que ela não fala francês.
“Estou muito traumatizada. Por um curto período de tempo eles trouxeram uma intérprete não brasileira, mas sim de Portugal, aí eu consegui entender um pouco. Era um ambiente terrível, fui tratada como criminosa. Eu nunca fiz nada de errado. Foi um erro deles e nada foi feito por mim. Foi minha família que lutou por mim”, disse.
Elizabeth disse que, de acordo com a imigração francesa, o nome dela aparecia em uma lista da Interpol por causa de um passaporte furtado em agosto de 2023, em Portugal. No entanto, ela alega que nunca viajou para o país.
A cuiabana contou que passou por uma audiência com uma juíza francesa na última quarta-feira (24), que informou que precisaria apresentar um boletim de ocorrência do passaporte que foi roubado.
“Eu nunca perdi o meu passaporte, ele é original. Como eu iria apresentar um boletim de ocorrência que eu nunca fiz e ainda do passaporte que iria usar para viajar?”, relatou.
A família da turista contratou um advogado, que pretende entrar com uma ação contra a União no Brasil, alegando que Elizabeth sofreu descaso por parte do consulado brasileiro. Segundo familiares, o Consulado Brasileiro na França não ofereceu o suporte necessário.
Em seguida, após entenderem onde e como o suposto erro aconteceu, a família pretende contratar um advogado de fora do país para lidar com a causa.
Declaração emitida pela PF mostrando que o passaporte de Elizabeth tem validade até o ano de 2032 — Foto: Reprodução
Elizabeth Campos Cardoso viajou para França no último sábado (20), onde pretendia passar dois dias para visitar amigos da igreja. Ao desembarcar no Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, ela foi barrada por policiais que alegavam que o nome dela estaria em uma lista da Interpol. Ela conta que ficou hospedada durante sete dias em um prédio da Cruz Vermelha.
Ao g1, a sobrinha de Elizabeth, Fernanda Baia, contou que a equipe do aeroporto disse que o passaporte de Elizabeth constava como furtado ou extraviado, em Portugal, na data de 24 de agosto de 2023 e que, por isso, o nome dela estaria ligado à Interpol. No entanto, segundo Fernanda, a tia nunca viajou para Portugal.
Ministério da Saúde revela que, em 2023, o Estado teve 14,34 casos da doença para…
A Aliança Global de combate à fome e o financiamento de nações ricas a ações…
O economista Thomas Coutrot afirma que proposta de escala 4x3 tem grande aceitação pública, mas…
O cianeto, composto químico para o refino de minério, é usado no garimpo ilegal em…
O Dia do Rio Paraguai nasceu da luta dos comitês populares, até se transformar em…
O embaixador de Israel no Brasil, Daniel Dohar Zonshine e o adido comercial Ari Fischer,…