O governador Mauro Mendes (União) afirmou que está ouvindo aliados para tomar a decisão de quem será o candidato a prefeito de Cuiabá pelo União Brasil neste ano. Segundo ele, sua decisão levará em conta todas as opiniões de aliados e conselheiros político.
“Ontem eu tive uma conversa com o deputado Botelho e com o deputado e chefe da Casa Civil, o Fábio Garcia, conversa extremamente tranquila. E disse: Preciso de mais algumas horas ou dias, pois estou ouvindo várias pessoas. Ontem eu fiz umas oito reuniões com várias pessoas. Ao longo do dia terei outras reuniões e assim que eu considerar que tem todos os elementos para tomar essa decisão, ela vai ser comunicada por mim, mas não necessariamente tomada por mim”, disse o governador nesta sexta-feira (9).
Contudo, Mendes afirmou que não estabeleceu uma data para por fim a novela. “Eu não vou dar data. Eu nunca quis dar data, eu disse que nas próximas horas ou dias, essa decisão estará tomada”, ponderou.
Mauro afirmou que sua decisão está dentro do cronograma que sempre defendeu, já que as eleições ocorrerão daqui a 9 meses, e que é preciso definir para seguir o cronograma da legislação eleitoral.
“Nós estamos há nove meses das eleições. Eu não sei por que esse desespero todo. O ano passado, queriam que eu tomasse uma decisão. Eu tive a firmeza de dizer: ‘não é momento de tomar a decisão’. E não tomei. Agora, eu sinto que estamos próximos, sim, nós temos um período de descompatibilização e nas próximas horas ou dias, nós vamos formar essa situação”, completou.
O governador também afirmou que suas decisões não seguem necessariamente a lógica política, dando a entender que por mais que já afirmou que tem compromisso com Fábio Garcia, pode optar por Botelho.
“Eu tenho a minha própria lógica e eu tenho coragem de tomar decisões disruptivas. Eu sempre fiz isso. Muitas vezes eu contrariei a lógica. A lógica política lá em 2019 era fazer muita coisa que todos sempre fizeram: não brigava com ninguém pra não perder voto. E eu contrariei toda essa lógica e hoje às atitudes corajosas que nós tomamos, não necessariamente eu, mas eu assinei elas para inventar a Assembleia, elas foram pensadas por muitos atores e servidores públicos de carreira, foram aprovadas pelo Legislativo e assim que se constrói um grande estado, um grande país, uma grande história. Não é com atitudes medíocres. Não a de tomar sempre o caminho mais fácil, mais óbvio”, justificou.
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