Mato Grosso registra queda de 11% nos alertas de desmatamento no bioma neste ano

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A redução é resultado das ações de combate e prevenção ao desmatamento ilegal da Sema

Mato Grosso registrou o menor desmatamento dos últimos seis anos no Cerrado, cujo dia é comemorado nesta segunda-feira (11.09). Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/Deter), entre janeiro e agosto de 2023, houve redução de 11% na área de alertas no bioma, de 377 km² para 335 km², em comparação com o mesmo período do ano passado.

A queda é resultado das ações de combate e prevenção ao desmatamento ilegal da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

Enquanto isso, a média nacional de alertas de desmatamento aumentou em 14% em comparação com o ano passado.

“Com todo o investimento do governo do Estado na fiscalização ambiental, sendo mais de R$ 260 milhões nos últimos cinco anos, e a tolerância zero com o desmatamento ilegal, estamos revertendo a curva do desmatamento e aumentando a legalidade. A estratégia de Mato Grosso se mostra eficiente com a menor taxa de desmatamento do Cerrado dos últimos seis anos”, destaca a secretária da Sema-MT, Mauren Lazzaretti.

Exclusivamente no bioma, foram aplicados R$ 142,79 milhões em multas ambientais por combate ao desmatamento ilegal nos primeiros oito meses do ano. Foram 1.129 autos de infração lavrados e 712 áreas embargadas no período.

Em Mato Grosso, o bioma representa 40% do território estadual. Considerada uma das áreas com maior biodiversidade do mundo, o Cerrado cobre cerca de 25% do território nacional, em 13 estados.

Legalidade na supressão de vegetação

Mato Grosso alcançou no primeiro semestre a marca de 42% de legalidade na supressão de vegetação em todo o território, ou seja, com autorização ambiental e respeitando o Código Florestal, que é a legislação ambiental mais rigorosa do mundo.

Isso se deve ao avanço das análises e validações no Cadastro Ambiental Rural (CAR), que mostra quando há excedente de vegetação passível de desmate legal. Para o Cerrado de Mato Grosso, a legislação exige a preservação de 35% da propriedade rural.

Outro fator importante é o aumento da eficiência do licenciamento ambiental, que possibilitou que quem tem direito a abertura de área dentro do percentual busque fazer o processo legal.

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O Noroeste

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