👩👧Como equilibrar a maternidade e a universidade? Para algumas mães cuiabanas, se manter nos estudos não é a única prioridade, pois precisam dividir a atenção entre os cadernos e os filhos. Neste dia das mães, veja os desafios das mulheres que sacrificaram sonhos para cuidar dos pequenos.
Talyta Damasceno foi mãe aos 19 anos. Ela contou que precicou trancar o curso de jornalismo e adiar o sonho da carreira profissional por causa da gravidez.
“Quando descobri a gravidez foi uma surpresa. Não era planejada, mas foi a melhor coisa que aconteceu. Depois de 5 meses, resolvi trancar a faculdade. Amo ser mãe e nesses 5 anos junto com a minha filha Melissa aprendi o verdadeiro significado do amor. O amor pelos filhos destaca o que significa doar uma parte de si e amadurecer, para entender o propósito de vida”, relatou.
Os estudos na graduação demandam esforço mental, mas as circunstâncias se agravam se somadas ao cansaço físico e dores no corpo que a gravidez traz para as mulheres.
Para a estudante Amanda Zanata, de 20 anos, com a chegada da primeira filha ainda durante a graduação, há cerca de 1 mês, a rotina pessoal e dos estudos ficou ainda mais cansativa.
“A maior dificuldade é a exaustão. Mesmo tendo ajuda, às vezes estou muito cansada, mas tem que estar ali porque eu sou alimento dela”, disse.
Essa realidade também levou a estudante Letícia Albuquerque, de 28 anos, mãe de 2 filhos, a trancar a faculdade para acompanhar o crescimento dos filhos. Hoje, com os filhos na idade de 7 e 1 ano, respectivamente, ela decidiu voltar aos estudos.
“Não consegui voltar antes, pois queria acompanhar o crescimento da minha filha e não terceirizar essa fase, estando presente nos primeiros passos, nas primeiras falas. Não queria perder isso”, ressaltou.
Apesar das dificuldades enfrentadas por elas, todas acreditam que os primeiros momentos da maternidade são realmente difíceis, mas que os filhos nunca foram um empecilho.
“Um conselho é para levar com mais leveza porque o tempo vai passar, eles vão crescer e aquela dificuldade nos primeiros meses, das noites de sono perdidas que causam estresse vão ficar só de recordação”, disse Letícia.
Segundo a reitora eleita da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza, a presença de estudantes com crianças nas salas de aula é uma das responsáveis pelo nível de evasão registrado na universidade, pois dificulta o entendimento completo dos conteúdos das disciplinas.
“Por mais que a criança permaneça quieta e acomodada, a mãe acaba dividindo a atenção entre o cuidado e a aprendizagem”, disse.
Diante desse cenário, a demanda de uma creche para acolher os filhos dentro da UFMT foi apresentada pelo movimento estudantil e deve ser legitimada no programa de gestão da nova reitora.
“Para combater a evasão escolar, devemos cumprir nosso programa de gestão e criar o espaço de proteção para as crianças durante as horas em que a mãe estiver em atividade pedagógica”, disse.
*Sob a supervisão de Kessillen Lopes – G1-MatoGrosso
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