Cerca de 75,9% da malha rodoviária pavimentada avaliada do estado de Mato grosso apresenta algum tipo de problema, sendo considerada regular, ruim ou péssima. Os dados são de um estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado na quarta-feira (29).
Ao todo, 5,9 mil quilômetros de estradas foram analisadas e quase 76% do trecho mostrou algum tipo de problema, ou seja, mais da metade das rodovias mato-grossenses estão em condições ruins. Já 24,1% da malha é considerada ótima ou boa.
Segundo o levantamento, 67,5% das rodovias brasileiras têm sua extensão classificada como regular, ruim ou péssima e apenas 32,5% foram classificadas como ótima ou boa.
Os dados analisaram 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas, em que 67.659 quilômetros são da malha federal e 43.843 quilômetros dos principais trechos estaduais. A análise leva em consideração três características: pavimento, sinalização e geometria da via.
O ministro dos Transportes, Renan Filho, foi questionado sobre a necessidade de investimentos no Estado mato-grossense. Em resposta, ele disse que o Governo Federal investiu, até o setembro deste ano, R$ 25 milhões em MT.
Além disso, Renan ainda citou a BR-364, com obras no trecho de Alto Garças, entre o km 86,5 e o km 112,9 da rodovia. O ministro afirmou que haverá melhorias no trecho de Brasnorte até Comodoro, passando por Campos de Júlio, entre o km 994,8 e o km 1265,3 da rodovia.
Estima-se que haverá um consumo desnecessário de R$ 71,2 milhões de litros de diesel, em 2023, devido à má qualidade do pavimento da malha rodoviária no estado. Esse desperdício custará R$468,47 milhões aos transportadores.
As condições do pavimento no estado geram um aumento de custo operacional do transporte de 30,9%, o que se reflete na competitividade do Brasil e no preço dos produtos. Segundo um levantamento do Instituto Brasileiro de Administração Pública, o escoamento da safra pelo corredor logístico Centro Norte está 37% mais caro do que na safra anterior. Um dos motivos está na falta de investimentos e sobrecarga das rodovias.
Só em setembro deste ano, MT foi responsável por 32% das exportações brasileiras de soja, como mostram dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa informação foi apresentada pelo senador Wellington Fagundes.
A estimativa da CNT é que, este ano, 1,139 bilhão de litros de diesel sejam consumidos de forma desnecessária pela modalidade rodoviária do transporte nacional. Com essa queima de combustível fóssil, 3,01 milhões de toneladas de gases poluentes poderão ser emitidos na atmosfera
Em relação as rodovias públicas, que representam 76,6% da extensão pesquisada este ano, o estudo mostrou que elas apresentam percentuais maiores de avaliações negativas (77,1%).
Já entre as rodovias concessionadas, que representam 23,4% da extensão pesquisada em 2023, mostraram 64,1% da extensão da malha classificadas como boa e ótima.
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