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A bebê Vitoria Costa de Jesus, de 11 meses, que mora com a família em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, nasceu com oito dedos no pé esquerdo e uma deformidade que deixa o membro torto, como uma ‘duplicação’. Segundo a mãe, Priscila Costa de Jesus, devido à condição, a menina não consegue andar e nem ficar em pé por muito tempo, porque sente dor.
De acordo com o médico pediatra e geneticista, Marcial Francis Galera, a situação é tão rara que só acomete um a cada dois milhões de pessoas nascidas vivas.
Segundo ele, é de extrema importância que a criança seja submetida a uma cirurgia de amputação o quanto antes para o reposicionamento das estruturas.
“A cirurgia é feita justamente para consertar a pisada dessa menina e melhorar a qualidade de vida dela”, ressaltou.
A Secretaria Estadual de Saúde informou, em nota, que vai disponibilizar uma consulta com um médico especialista para entender melhor a condição da bebê, no Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac), em Cuiabá.
Priscila disse que teve uma gestação saudável e que só descobriu que a filha tinha essa condição, quando ela nasceu.
“Eu não sabia que ela nasceria assim. Quando eu vi fiquei assustada, pensei que ela tinha quebrado o pé na hora do parto”, contou.
Por não ter conseguido atendimento no interior do estado, a mãe teve que se mudar para a capital com as duas filhas para conseguir tratamento médico adequado.
“Tem três meses que estou aqui [em Cuiabá] e, no momento, estamos tentando conseguir uma botinha especial para ela e uma cirurgia, porque ela não consegue andar. Larguei tudo em Rondonópolis para vir a Cuiabá, e não saber se ela vai conseguir se locomover é muito difícil”, pontuou.
Segundo o mestre em cirurgia e metabolismo, Miguel Aprelino Alito, a menina tem duplicação e deformidade congênita no pé esquerdo, ou seja, a anormalidade ocorreu durante a gestação.
“O caso dela é extremamente raro. Além da grande quantidade de dedos, ela ainda tem a deformidade congênita, que deixa o pé torto e dificulta o andar dela, o que dificulta ainda mais o caso”, explicou.
Miguel disse que a única solução é realizar uma cirurgia que retire parte do pé dela, pois só assim ela conseguirá andar sem maiores dificuldades.
“O pé dela é muito largo, fica difícil até de calçar um sapato ou achar um que caiba no pé. Além disso, ainda é capaz que ela tenha feridas e calosidade”, disse.
Miguel disse que a condição ocorre em duas situações específicas: quando é hereditário ou mutação genética. O caso de mutação só acontece quando não há histórico anterior de deformidade na família.
De modo geral, anomalias podem ser estruturais ou funcionais e têm origem genética, infecciosa, ambiental ou nutricional.
Priscila é autônoma e vende doces, mas não conseguiu mais trabalhar desde que se mudou. Para custear o tratamento, a família de Vitoria está mobilizando as redes sociais para arrecadar doações. Além do problema na mobilização da filha, Priscila também pede ajuda com fraldas e alimentação.
“Meus clientes são todos de Rondonópolis e como estou há pouco tempo em Cuiabá, não consegui muitos clientes manter uma renda. Até cheguei de passar necessidade. Estou sozinha com as meninas, não tenho ninguém aqui além delas”, ressaltou.
*Sob supervisão de Kessillen Lopes
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