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Um macaco-aranha-de-cara-preta foi resgatado depois de ser atropelado às margens de uma rodovia, em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, no último sábado (14). O animal é uma fêmea e foi socorrida pela bióloga Luciana Regina Egewarth, já que, segundo ela, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema-MT) não conseguiram efetuar o resgate.
A reportagem procurou o Corpo de Bombeiros e a Sema-MT, mas não obteve retorno até esta publicação.
Luciana contou que soube da macaca por meio de uma página em uma rede social, que fez uma publicação informando que o animal havia sido atropelado. Segundo ela, ao ver que ninguém poderia ajudar, ela fez o resgate por conta própria.
“A princípio, a macaca tinha sido medicada por uma veterinária local, mas ela pediu que devolvessem o animal ao mesmo local que ela foi encontrada, pois não tinha local apropriado no município para cuidar. O animal estava com a pupila dilatada e, visivelmente, desnorteada, por isso, eu mesma decidi fazer o resgate”, explicou.
Mesmo com a boa intenção e força de vontade, Luciana ainda precisava de ajuda com o transporte, já que o local mais próximo e apropriado para tratar Nina, como foi batizada, era o Centro de Vida Selvagem, na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Sinop, a 314 km de Alta Floresta.
“A viagem era longa e eu não tinha recurso para levá-la somente com meu carro. Por isso, arrecadamos dinheiro na internet. Foram cerca de três horas e meia de viagem até Sinop. A macaca estava com hipotermia, além de ter ficado muito tempo no sol. Deixar ali, no mesmo lugar onde foi atropelada, era condená-la a morte”, ressaltou.
Em Sinop, Nina foi atendida pela professora de medicina veterinária Elaine Dione Venega da Conceição, que avalia a possibilidade de ferimentos internos. A suspeita é que Nina tenha fraturado a costela, o baço e o fígado e, por isso, ela deve ser submetida a exames, posteriormente.
“Ela sofreu o acidente por volta de 9h e só chegou aqui 18h, ou seja, foram cerca de nove horas esse animal perdendo a consciência. Ela chegou aqui com bastante escoriações, desestabilizada e com trauma craniano e precisou de tratamento com oxigênio para que obtivesse alguma melhora. Estamos acompanhando as primeiras 72 horas para ver como ela vai reagir”, explicou.
Por enquanto, a primata segue tomando medicamentos e, segundo a equipe, apresenta uma melhora gradativa. Nesta segunda-feira (16), ela passou a se alimentar sozinha.
A veterinária e a bióloga explicaram que a espécie do animal é comumente encontrada na região de Alta Floresta, porém, encontra-se em uma situação fragilizada, correndo o risco de ser incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção.
A espécie do animal é classificada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) como vulnerável. Já a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) – traduzido do inglês, lista o macaco como em perigo, por considerar que a população da espécie diminuiu ao menos 50%, nos últimos 45 anos, devido à caça e perda de habitat.
*Sob supervisão de Kessillen Lopes
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