O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o bebê Vicente Camargo de 5 meses, morreu por traumatismo craniano, sem hipótese de asfixia, em uma creche em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, no dia 17 de abril. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recebeu o resultado do laudo nesta quinta-feira (25).
No dia da morte do bebê, o atestado de óbito apontou traumatismo craniano por instrumento contundente. Durante as investigações, o delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, solicitou o exame de necropsia que confirmou a causa da morte, como descrito no atestado de óbito.
A defesa do berçário informou que não vai se manifestar sobre o caso.
Segundo a Polícia Civil, o delegado avaliou os dados apontados no laudo pericial e solicitou novas informações à perícia oficial a fim de esclarecer outras dúvidas que surgiram no decorrer da apuração. Com o resultado pericial, a Polícia Civil aponta que a morte do bebê ocorreu de fato no ambiente da creche particular.
A princípio, a mãe do bebê, Karine Camargo, disse que funcionários da creche cogitaram que Vicente teria morrido por asfixia, que ele teria se engasgado com leite. No entanto, de acordo com a polícia, a perícia descartou essa hipótese.
A polícia continua com as investigações a fim de reunir mais elementos importantes ao inquérito e que possam trazer esclarecimentos sobre a morte do bebê. Familiares da vítima, testemunhas e funcionários da creche estão sendo ouvidos.
O delegado disse que só irá se manifestar após as respostas dos quesitos complementares ao laudo pericial.
Vicente Camargo morreu no dia 17 de abril, em um berçário no Bairro Marajoara, em Várzea Grande. Segundo a família, a mãe do bebê teria mandado mensagem por volta das 14h perguntando do filho, mas não obteve resposta.
Segundo uma prima, o bebê teria chegado ao hospital já sem vida. Ainda de acordo com ela, esse era o quarto dia que a criança tinha voltado ao berçário.
O delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, instaurou um inquérito para investigar a morte para saber se a causa foi acidental, homicídio culposo ou doloso.
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