A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que, caso o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não dê continuidade ao trabalho realizado durante o período de um ano pela intervenção na saúde de Cuiabá, ele perderá o comando novamente. A parlamentar acredita que ele ‘não dará conta do recado’ caso continue com a mesma postura e a ‘corrupção continue desenfreada’.
“Ele assume agora a saúde com a missão de dar continuidade ao trabalho que foi feito, pelo que ele vinha mostrando para Cuiabá vai ser difícil ele conseguir fazer isso, se eu fosse ele me aliaria ao Tribunal de Contas, ao Ministério Publico e tentaria de todas as formas se blindar porque, com certeza se ele não continuar, se houver piora, a intervenção deve acontecer novamente”, pontuou.
Janaina defende que a Saúde teve uma melhora significativa em um período curto de mudança, ela acredita que tudo foi feito dentro da lei, visto que houve um acompanhamento do Ministério Público.
“Intervenção foi uma gestão feita as pressas, corridas, mas que passou um pente fino em tudo, as coisas caminharam e isso que a gente quer do Emanuel agora que ele de continuidade e as coisas não voltem a ser como era antes, a corrupção desenfreada correndo e os órgãos responsáveis toda hora fazendo operação, foram 18 operações só na saúde”, finalizou.
Emanuel reassumiu o comando no início da semana e já exonerou os servidores comissionados e de funções de confiança nomeados durante a intervenção do Estado, para assegurar o atendimento nas unidades de saúde, ele já nomeou para atuação em regime de plantão o especialista em Saúde, Oscarlino Alves e o médico Anderson Torres. Ambos são responsáveis por detalhar em relatório o atual cenário das unidades de saúde após o período interventivo.
Após reassumir a gestão, a prefeitura fez balanço e expôs lista com deficit de cerca de 90 tipos de medicamentos e insumos básicos na Policlínica do Pedra 90 e nas quatro unidades de pronto atendimento (UPAs) da Capital.
Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam o desfalque, mas enfatizam que problema é crônico, uma vez que a falta de remédios e médicos nas unidades locais é antiga.