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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Investigados por matar advogado em frente a escritório de Cuiabá são transferidos para MT | Mato Grosso

Os investigados por matar o advogado Roberto Zampieri, de 57 anos, no dia 5 deste mês, em Cuiabá, foram transferidos, neste sábado (23), para Cuiabá. O autor dos disparos, o intermediário e a mandante do crime, foram transportados em aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas da Segurança Pública (Ciopaer).

De acordo com a Polícia Civil, os investigados chegaram no início da tarde no hangar do Governo do estado, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana da capital.

Os investigados foram presos em Belo Horizonte, Patos de Minas e Santa Luzia, em MG. — Foto: Reprodução
Os investigados foram presos em Belo Horizonte, Patos de Minas e Santa Luzia, em MG. — Foto: Reprodução

Os três presos foram escoltados por equipes da Polícia Civil até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para os registros necessários na investigação e requisição de exames de corpo de delito.

Após os exames, os dois homens serão encaminhados à Penitenciária Central do Estado (PCE) e a mulher à Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto, em Cuiabá.

Todos os presos passaram por audiência de custódia na Justiça de Minas Gerais e tiveram as transferências para Mato Grosso autorizadas.

Prisões

 

Maria Angélica Caixeta Gontijo foi presa suspeita de mandar matar advogado em Mato Grosso — Foto: Redes sociais
Maria Angélica Caixeta Gontijo foi presa suspeita de mandar matar advogado em Mato Grosso — Foto: Redes sociais

O autor dos disparos contra o advogado foi preso na quarta-feira (20), em Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, com apoio do Departamento Estadual de Homicídios. Ele foi interrogado pelo delegado Edison Pick, da DHPP de Cuiabá.

Segundo o delegado, o homem confessou que atirou contra o advogado, que morreu após ser baleado com pelo menos 10 tiros dentro do próprio carro, em frente ao escritório onde trabalhava.

A empresária e farmacêutica Maria Angélica Caixeta Gontijo, de Patos de Minas, também foi presa na quarta-feira (20) suspeita de ser a mandante do crime.

caixa teria sido usada pelo suspeito — Foto: Policia Civil
caixa teria sido usada pelo suspeito — Foto: Policia Civil

Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, Maria Angélica teria ordenado o assassinato do advogado após ter perdido uma disputa judicial por uma fazenda de cerca de 20 mil hectares na cidade de Ribeirão Cascalheira (MT), região do Vale do Araguaia. O advogado assassinado era a parte contrária na ação.

Já o terceiro envolvido, que seria o intermediário entre a empresária e o atirador, foi preso na sexta-feira (22). Ele é apontado como o responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo ao executor.

As investigações da Delegacia de Homicídios de Cuiabá apontaram que, após contratar o atirador pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, a mesma data em que ocorreu o crime. O encontro entre o intermediador e o executor para entrega da arma ocorreu em um hotel, onde os dois ficaram hospedados na capital mato-grossense.

Entenda o caso

Advogado é morto a tiros dentro de carro na frente de escritório em MT

O advogado saía do escritório que trabalhava quando o crime aconteceu. Vídeos de câmera de segurança mostram o momento em que a vítima é surpreendida pelo assassino, que disparou pelo vidro do lado do passageiro e fugiu em seguida.

As equipes de socorro médico foram até o local, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu. O suspeito chegou a ficar cerca de uma hora aguardando a vítima sair do local.

O delegado da Polícia Civil, Nilson Farias, disse que o atirador aguardava o advogado na frente do escritório e que a vítima tinha um veículo blindado há mais de 5 anos.

“Ele tinha um carro blindado, mas já tem uns cinco anos que ele possui esse veículo, não é por ameaça recente. Hoje, especificamente, ele não utilizou, mas usava esse carro blindado de forma aleatória. Pelo que levantamos, ele nem viu o que aconteceu porque foi muito rápido”, disse.

 

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito utilizou uma caixa revestida com saco plástico para esconder a arma do crime, e que o objeto também pode ter sido usado para abafar o som dos disparos.

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