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Felipe Fernandes Rodrigues da Silva, de 21 anos, foi morto dias depois de ser detido. Um outro jovem, de 22 anos, também foi torturado.
Três integrantes de uma facção criminosa que estão envolvidos na morte de Felipe Fernandes Rodrigues da Silva, de 21 anos, por suposto estupro, foram presos, nesta quinta-feira (28), durante a Operação Themis da Polícia Civil, em Cuiabá. O jovem foi morto em 2021 depois de ser detido e havia denunciado que estava sendo ameaçado pelo grupo.
De acordo com a Polícia Civil também foram cumpridos cinco mandados de busca contra os investigados por homicídio qualificado, tortura e por integrar organização criminosa.
A investigação identificou os executores e mandantes do crime. À época, um outro jovem, de 22 anos, também foi torturado.
Segundo a polícia, os membros da organização decidiram pela punição às vítimas em decorrência de um suposto estupro praticado contra uma moradora do Bairro Pedra 90, que denunciou os dois rapazes à facção.
A equipe da polícia apurou que fotos dos jovens circularam por um aplicativo de mensagens informando que Felipe e o outro rapaz estavam sendo procurados pelo suposto crime.
A operação conta com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil.
Nome da operação
Themis é, na mitologia grega, é considerada a deusa da Justiça. A operação faz alusão à justiça do Estado, em contraposição ao “tribunal do crime e as punições aplicadas por organizações criminosas.
Entenda o caso
Felipe Fernandes Rodrigues da Silva, de 21 anos, foi morto em setembro de 2021. O corpo dele foi localizado na estrada do Cinturão Verde, na região do Bairro Pedra 90, com oito marcas de tiro. Dias antes de ser morto, Felipe e outra pessoa foram detidos suspeito de estupro contra uma adolescente.
No dia 14 de setembro, começaram a circular em grupos de aplicativos de mensagens de que integrantes de uma organização criminosa estavam atrás dos dois suspeitos do estupro para aplicar o chamado ‘salve’.
Duas pessoas foram presas em flagrante pela Polícia Civil um dia depois por envolvimento no homicídio.
Felipe procurou a polícia informando que estava sendo ameaçado por membros do grupo criminoso por conta do possível estupro que teria praticado e passou o nome de uma pessoa que estaria por trás das ameaças.
No mesmo dia em que registrou o boletim, Felipe desapareceu e a família registrou uma ocorrência relatando o desaparecimento dele e informando que a vítima havia sido levada por criminosos.
A partir das informações dos boletins de ocorrências registrados, os policiais chegaram à identificação de duas pessoas envolvidas no homicídio. O delegado Mário Santiago ouviu também a vítima do suposto estupro, além de familiares de Felipe.
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