O inquérito policial que investigava a morte dos três motoristas de aplicativo em Várzea Grande, região metropolitama de Cuiabá, foi concluído nessa quinta-feira (25), pela Polícia Civil. Ao todo, três adultos foram indiciados pelos crimes de roubo seguido de morte, extorsão qualificada, associação criminosa majorada, corrupção de menores e ocultação de cadáver.
Os dois adolescentes com envolvimento no crime foram apreendidos e devem responder pelos atos infracionais em procedimento específico instaurado na Delegacia Especializada do Adolescente de Cuiabá. O terceiro adulto envolvido nos latrocínios teve a prisão preventiva decretada, mas continua foragido.
Segundo o delegado Nilson André Farias, os investigados deixaram claro, durante os depoimentos, que o objetivo, além de ficar com os veículos, era matar, independente se as vítimas reagissem ou não.
“Consideramos esse trio verdadeiros ‘serial killers, porque eles deixaram claro que não iam parar e que o objetivo, além de ficar com o bem, era matar a vítima, independente se ela reagisse ou não”, disse.
Ainda de acordo com a polícia, os cinco autores dos assassinatos tinham vínculos de amizade e todos se planejaram para cometer os crimes. Os investigados usavam o celular da mãe de um dos adolescentes, e o perfil de uma mulher para atrair os motoristas para aceitarem as corridas.
O delegado Maurício Maciel Pereira, disse que após serem rendidas, as vítimas eram agredidas e obrigadas a informar os dados bancários, para que os criminosos fizessem saques e compras. Depois de executar as vítimas com pauladas, faca e canivete, os corpos foram deixados em pontos distantes da cidade de Várzea Grande.
Durante os depoimentos, um dos adolescentes ainda contou que conheceu os demais há dois meses na praça central do Cristo Rei e que se mudou para Várzea Grande depois que o irmão mais velho foi morto em um assalto em Rio Branco (AC), quando os dois tentaram roubar um mercado e o proprietário reagiu.
Elizeu, Marcio e Nilson desapareceram entre os dias 11 a 14 deste mês após saírem para trabalhar. Os três veículos utilizados pelos motoristas eram alugados e foram localizados no Bairro Cristo Rei, em Várzea Grande.
Elizeu foi a primeira vítima a desaparecer. Ele era natural de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, mas morava na capital e trabalhava como motorista por aplicativo havia cinco anos. No carro, ele também levava uma caixa de verduras e doces para vender aos passageiros.
Já Nilson foi o segundo a desaparecer, um dia após o registro do primeiro caso. Marcio, assim como as outras duas vítimas, era motorista de aplicativo e utilizava um veículo alugado para trabalhar. A esposa Viviane Pereira contou que Marcio trabalhava como eletricista, mas fazia corridas pelo aplicativo à noite como renda extra.
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