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Inpe: desmatamento cai pela metade na Amazônia, mas quase dobra no Cerrado

Dados coletados até o fim de 2023 mostram diferença de conservação entre os dois biomas brasileiros

O primeiro ano de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi marcado pela diminuição da área Amazônica desmatada. Em contrapartida, o Cerrado mostrou um aumento de desflorestação pelo 4º ano seguido. Os valores levam em consideração o período de janeiro a dezembro; os dados de 2023 vão até o dia 29 de dezembro.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira (5/1) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o acumulado de alertas de desmatamento na região Amazônica diminuiu cerca de 49,8% de 2022 para 2023. No Cerrado, o valor subiu 43,2%.

Regressão

Os dados demonstram que, após o pico de área desmatada em 2022, totalizando 10.277,61 km², o bioma regrediu e ficou com a 4ª menor quilometragem desmatada desde 2015, com 5.151,62 km².

No recorte por estados, o Pará ficou em primeiro lugar em desmatamento do bioma, com 1.903 km², seguido de Mato Grosso, Amazonas e Rondônia.

Aumento

Em contraste, o Cerrado, por sua vez, sofreu um aumento de área desmatada, passando de 5.462,96 km² para 7.828,26 km². Em comparação aos cinco anos anteriores, 2023 acumula o maior valor de área desmatada.

Em um recorte geográfico, o Maranhão ocupa o primeiro lugar na lista de estados com maior área do bioma desmatado, com 1.765 km². Logo após vem Bahia, Tocantins e Piauí.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro 

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