O designer de interiores e influencer LGBTQIA+, Fábio Marx, de 29 anos, é um dos oito indicados na categoria ‘Influenciador do Ano Brasil 2023′ na premiação americana People’s Choice Awards, que acontece no dia 18 de fevereiro, em Los Angeles. Fábio acumula quase três milhões de seguidores nas redes sociais com conteúdo sobre decoração e arquitetura, se apresentando como Drag Sheyla Christina.
Fábio contou que, apesar da honra de concorrer ao prêmio, não poderá comparecer no local da premiação, pois teve o visto negado duas vezes.
“Era para eu acompanhar a premiação de perto, mas não posso entrar no país. Infelizmente, pelo fato de eu não ter visto, vou acompanhar do Brasil. Já era para estar com o documento na mão, mas fiz duas entrevistas e não fui aprovado”, contou.
🏆O evento People’s Choice Awards, que sugiu em 1975, destaca personalidades do entretenimento online, música, filmes, TV e cultura pop. O público é quem vota para escolher os favoritos através do site oficial.
Os últimos influenciadores digitais a vencer a categoria que Fábio concorre são nomes de peso:
O influencer Fábio, que nasceu em Várzeas Grande, região metropolitana de Cuiabá, contou que o plano nunca foi viralizar nas redes e que o sucesso começou na época da pandemia de Covid-19, quando pegou a peruca de uma amiga e começou a se divertir fazendo os vídeos, explorando o algoritmo do Instagram e TikTok.
“As pessoas julgavam, mas ao mesmo tempo entravam na brincadeira. Foi quando decidi criar essa personagem de uma arquiteta famosa, que nunca passou nenhuma necessidade na vida, completamente diferente da minha realidade, mas muito parecida com profissionais que conheci”, explicou
O mato-grossense tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 1,8 milhões no Tiktok. Segundo ele, depois que um vídeo apresentando como ‘Sheyla’ viralizou, decidiu sair do escritório de design de interiores que fundou e passou a viver de marketing digital e postar vídeos todos os dias. Para ele, a indicação para o prêmio foi uma confirmação sobre a carreira que passou a seguir.
“A parte mais incrível de ser indicado nesse prêmio é ter uma pessoa negra, LGBTQIA+, Drag Queen que é alguém que coloca uma peruca na cabeça, uma maquiagem no rosto e começa a criticar a arquitetura, uma área muito elitizada e excludente. Isso é muito incrível para mim e para uma futura geração de profissionais”, diz.
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