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Foram cumpridos 2 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão. A Justiça autorizou, dentre as medidas, o sequestro de cerca de R$ 40 milhões dos investigados.
Um grupo que transportou mais de 420 kg de droga em um avião que foi apreendido é alvo da ‘Operação Pelos Ares’ da Polícia Federal. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (28) e 80 policiais cumpriram 2 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão e ordem de sequestro de bens imóveis, móveis e valores, em cinco municípios do estado. As ordens judiciais também foram cumpridas no Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.
Segundo a PF, o objetivo da operação é desarticular a associação voltada ao tráfico internacional, com a prisão dos principais líderes e a descapitalização através da apreensão de bens obtidos com os lucros da atividade criminosa e utilizados na lavagem de dinheiro.
Os 24 mandados foram cumpridas em:
- Tangará da Serra – um de prisão e 6 de busca e apreensão;
- Campo Novo do Parecis – um de prisão e 3 de busca e apreensão;
- Peixoto de Azevedo – um de busca e apreensão;
- Sorriso – 3 ordens judiciais de busca e apreensão;
- Cuiabá – 4 mandados de busca e apreensão;
- Curitiba (PR) – 3 mandados de busca e apreensão;
- Alvorada (RS) – um mandado de busca e apreensão;
- Conceição das Alagoas (MG) – um mandado de busca e apreensão.
As investigações começaram com a apreensão da droga no município de Denise, a 208 km de Cuiabá, além de uma aeronave, armas, munições, entre outros objetos.
A Polícia Federal constatou que o avião apreendido foi adquirido por um grupo de traficantes para trazer o entorpecente ao território nacional através da fronteira do Brasil com a Bolívia e, posteriormente, enviar o material para a região litorânea do país e para o exterior.
Durante as investigações, ficaram evidenciadas movimentações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica declarada dos líderes do esquema, que se utilizam de laranjas no intuito de dar aparência lícita aos bens provenientes do tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Federal, as equipes perceberam as movimentações financeiras quando ultrapassaram R$ 5 milhões.
A Justiça autorizou, dentre as medidas, o sequestro de cerca de R$ 40 milhões dos investigados.
Relembre o caso
A aeronave que transportava mais de 420 kg de cloridrato de cocaína proveniente da Bolívia foi apreendida, após pousar em uma pista clandestina em Denise, em junho de 2018. Segundo a polícia, o piloto iria abastecer a aeronave no local antes de seguir com a droga para o Porto de Santos (SP). Na sequência, a droga seguiria para a Europa.
A apreensão foi feita pelo Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron), em operação conjunta com o setor de inteligência da Polícia Federal, após recebimento de denúncia anônima.
De acordo com o Gefron, um homem, suspeito de dar suporte ao tráfico em solo, foi baleado e morreu após ser encaminhado para o hospital.
Outros três suspeitos de dar apoio à aeronave em um carro, na pista clandestina, fugiram do local durante a ação da polícia. Conforme o Gefron, eles entraram em uma região de mata. Além da aeronave e da droga, também foram apreendidas duas armas no local.
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