O Governo de Mato Grosso vetou, nesta segunda-feira (20), o projeto de lei que pretendia reclassificar áreas compostas pelos biomas Amazônia e Cerrado em Mato Grosso. Atualmente, a porcentagem de área a ser preservada em propriedades localizadas no bioma Cerrado é 35%, conforme a exigência de Área de Reserva Legal (ARL), e nas regiões de Amazônia, o percentual é de 80%.
Segundo o Instituto Centro de Vida (ICV), o texto coloca em risco mais de 14 milhões de hectares, especialmente as chamadas “florestas estacionais sempre verdes”, que passariam a ser passíveis de desmatamento autorizado.
O Projeto de Lei Complementar (PLC) 18/2024, de autoria deputado Ondanir Bortolini (PSD), o “Nininho”, foi aprovado pela Assembleia Legislativa no início de janeiro deste ano.
Segundo o governador do estado, Mauro Mendes, um grupo de trabalho será apresentado em até 90 dias para desenvolver uma nova proposta, “que respeite as legislações ambientais do país e traga segurança jurídica na interpretação e aprovação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado”.
A Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso informou que é necessário realizar uma atualização do projeto para trazer mais simplicidade no processo e segurança jurídica e técnica.
“O grupo de trabalho vai estudar não apenas essa alteração, mas com regras de transição e também garantindo a proteção ambiental e a produção sustentável”, explicou a secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti.
Durante a reunião com deputados estaduais, o autor do substitutivo aprovado, o “Nininho”, disse que deve adequar o que for necessário, para evitar judicializações futuras. Nas redes sociais, o deputado anunciou um recuo estratégico no projeto até que um novo seja apresentado.
“Precisamos de um projeto que seja sólido, bem embasado tecnicamente, e que tenha mais chances de ser aprovado sem controvérsias”, disse.
Segundo Nininho, a nova fase do projeto deve buscar corrigir distorções históricas na classificação de fitofisionomia vegetal e garantir que a legislação estadual esteja em harmonia com as diretrizes federais.
Ainda de acordo com o deputado, o grupo de trabalho será conduzido pela secretária da Sema e terá a participação da Assembleia Legislativa, Frente Parlamentar da Agropecuária de Mato Grosso, entidades integrantes da Confederação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso e representantes dos produtores rurais e do meio ambiente.
A proposta apresentada inicialmente cita que a proporção existente em imóveis rurais onde coexistam vegetações de cerrado e florestas seria respeitada, garantindo a correta identificação de cada tipo de vegetação.
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