O Governo de Mato Grosso tem atuado de forma integrada para a prevenção e combate aos incêndios florestais no Estado. Contudo, diante do cenário de alerta com previsão de altas temperaturas e seca severa para o Pantanal, o Estado pede apoio da população para evitar queimadas.
“Precisamos da contribuição de todos para evitar grandes incêndios. Já temos uma declaração de escassez hídrica por parte da Agência Nacional de Águas para a Bacia do Alto Paraguai e fizemos o alerta para os municípios afetados pela seca severa. Esse cenário em Mato Grosso pode não apenas contribuir para os incêndios, mas ainda dificultar eventual combate. Por isso, a população precisa tomar os cuidados e se conscientizar”, observa a secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti.
A secretária ressalta que, neste período de calor intenso, qualquer atividade que possa causar fagulhas tem risco de provocar um fogo acidental. Por isso, a ação deve ser evitada, principalmente nos horários mais quentes.
“É preciso acionar as equipes, fazer contato imediato se houver início de fogo em qualquer local, para que a gente possa fazer as orientações iniciais e evitar que esse incidente se transforme em um incêndio de grandes proporções”, acrescenta.
Desde o dia 17 de junho, o uso do fogo no Pantanal mato-grossense está proibido. Neste ano, o período proibitivo segue até 31 de dezembro. Já em áreas urbanas, as queimadas são proibidas durante todo o ano.
As secretarias estaduais de Mato Grosso tem atuado de forma integrada, adotando ações de prevenção e preparação desde o início do ano, para garantir uma resposta mais eficiente aos incêndios florestais.
Confira abaixo tudo que já foi feito pelo Governo de MT:
– Emissão de decretos antecipando e estendendo o período proibitivo do uso do fogo no Pantanal;
– Elaboração de nota técnica orientativa para os produtores rurais, propondo as estruturas mínimas que devem ser mantidas para evitar o alastramento do fogo na região;
– Reuniões para orientação de ações de prevenção e preparação com proprietários de hotéis e pousadas, além da comunidade;
– Contratação de quatro aviões agrícolas para o trabalho de combate direto às chamas;
– Capacitação de 1.400 brigadistas para reforçar o efetivo;
– Capacitação de bombeiros militares para a realização da queima prescrita (técnica para criar uma barreira natural e evitar o espalhamento do fogo);
– Mapeamento de pistas de pouso, os pontos de captação de água para apoio às ações de resposta aos incêndios;
– Melhoria nas condições de tráfego nas rodovias do Pantanal, com patrolamento e encascalhamento, para garantir o apoio logístico;
– Construção de aceiros em pontos estratégicos;
– Construção de açudes que servem de bebedouros e abrigos para animais;
– Perfuração de poços artesianos;
– Substituição de pontes de madeira por aduelas e concreto, para melhorar a trafegabilidade;
– Monitoramento em tempo real da situação dos incêndios em todo o Estado, via satélites, na Sala de Situação do Batalhão de Emergências Ambientais, em Cuiabá, para auxiliar as equipes em campo.
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