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domingo, novembro 17, 2024
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Governo de MT anuncia doação de R$ 50 milhões para recuperação de casas, escolas e estrada do RS; AL analisa projeto

O governo de Mato Grosso anunciou, nesta segunda-feira (6), que pretende realizar uma doação de R$ 50 milhões para contribuir com a recuperação de casas, estradas e escolas que foram destruídas pelas fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul.

Segundo do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta, esse recurso será retirado do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). O governador Mauro Mendes participou do encontro de forma remota.

“Quem está acompanhando as notícias fica sensibilizado. É um gesto de empatia. O Rio Grande do Sul é um estado irmão. É importante Mato Grosso fazer esse gesto, porque um dia nós poderemos precisar. Tomara que nunca, mas é possível”, disse Pivetta.

A proposta ainda será discutida pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O presidente da assembleia, Eduardo Botelho, disse que a votação para a autorização do repasse tem caráter de urgência e deve ser realizada até quarta-feira (8).

Além da doação, o governo enviou equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT) para auxiliar nas operações de busca e resgate na região gaúcha.

Temporais no RS

 

A chuva que persiste há pelo menos uma semana colocou o estado inteiro em situação de calamidade e deve continuar pelos próximos dias, causando mais estragos. O número de mortos já chega a 83 e dezenas de pessoas estão desaparecidas em meio às cheias, segundo a Defesa Civil.

O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

Imagem de drone mostra voluntários procurando por moradores isolados em Canoas, no Rio Grande do Sul, em 5 de maio de 2024 — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
Imagem de drone mostra voluntários procurando por moradores isolados em Canoas, no Rio Grande do Sul, em 5 de maio de 2024 — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

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