Governador nega retaliação política por demissão de Luluca e reitera aliança com MDB I MT

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), abordou a recente demissão do ex-secretário de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro (MDB), afastando a possibilidade de que a decisão tenha sido motivada por retaliações políticas.

Mendes enfatizou que seu governo tem se pautado pela ética e pela transparência, afirmando que “nunca houve esse movimento, nem de pressão que eu aceitasse”.

Mendes também se mostrou otimista quanto à continuidade da aliança com o MDB, partido que, segundo ele, permanece como um aliado estratégico em sua gestão.

“Acho que o MDB está tranquilo, é um partido aliado nosso e espero que continue aliado”, declarou o governador, revelando que já dialogou com algumas lideranças do partido, incluindo o deputado Fábio Garcia.

A demissão de Ribeiro gerou questionamentos sobre o processo de comunicação.

O governador esclareceu que a responsabilidade de informar a decisão cabia à Casa Civil, mas que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) havia sugerido que Ribeiro pedisse sua exoneração, o que não ocorreu.

“Ele foi avisado pelo vice-governador que é quem está comandando, que inclusive pediu a ele que pedisse exoneração e ele não o fez. Por isso foi demitido”, explicou Mendes.

Além disso, o governador foi questionado sobre uma investigação da Controladoria Geral do Estado (CGE) que apura possíveis superfaturamentos em compras realizadas pela Seaf com recursos de emendas parlamentares.

Mendes afirmou não ter informações sobre a investigação, destacando que a CGE realiza análises rotineiras de conformidade nos processos administrativos e que não cabe ao gabinete do governador intervir nessas auditorias.

“Se existe investigação, ela não é conduzida pelo gabinete do governador”, ressaltou.

Com essas declarações, o governador busca reafirmar seu compromisso com a governabilidade e a estabilidade política em Mato Grosso, enquanto os desdobramentos em torno da demissão de Luluca Ribeiro e as investigações em andamento continuam a ser monitorados de perto pela opinião pública e pelos órgãos de controle.