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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Governador: ‘Não é justo que o cidadão pague os impostos de grandes setores’ I MT

Segundo Mauro Mendes, a atual proposta da Reforma Tributária também pode trazer consequências graves para a economia de MT

O governador Mauro Mendes alertou que a atual proposta da Reforma Tributária pode aumentar a carga de impostos para os cidadãos assalariados e prejudicar Estados produtores, como Mato Grosso.

Ele se reuniu, nesta quarta-feira (01.11), com o relator da reforma, o senador Eduardo Braga, em Brasília. A primeira-dama Virginia Mendes e os senadores Mauro Carvalho e Margareth Buzetti acompanharam a agenda.

“Eu vejo essa reforma tributária com muita preocupação. O cidadão brasileiro acha que vai pagar menos impostos, mas isso não vai acontecer, porque grandes setores vão deixar de pagar os impostos completamente. Alguém vai ter que pagar essas despesas e vai ser o trabalhador, a classe média, os assalariados desse país. Isso não é justo”, afirmou.

Ele enfatizou ainda que a redução de receita em razão das isenções pode ter consequências para Mato Grosso, um dos principais produtores nacionais. “Isso pode colapsar o nosso Estado a médio prazo, porque o custo dos municípios e do Governo Federal não deve diminuir. A tendência é só aumentar”, pontuou Mauro Mendes.

A senadora Margareth Buzetti também expressou suas preocupações com a reforma tributária. “O estado de Mato Grosso é produtor e exportador. Eu não tenho dúvida que as regiões produtoras serão as mais prejudicadas por essa reforma”, disse.

Já o senador Mauro Carvalho afirmou que a expectativa é garantir a continuidade de arrecadação de Mato Grosso em função dos investimentos que estão sendo feitos pelo Governo.

“Mato Grosso é um dos estados que mais perde nessa reforma tributária. O que nós viemos fazer aqui foi conversar com o senador Eduardo Braga para encontrar o equilíbrio entre os estados produtores, como é o caso de Mato Grosso, e os estados consumidores. Esperamos manter a arrecadação para continuar investindo em infraestrutura, educação, segurança públicas e outras áreas importantes”, finalizou.

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