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segunda-feira, novembro 18, 2024
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Governador defende política pública de seguro agrícola e maior irrigação em MT I MT

O governador Mauro Mendes (União) defendeu que seja criada uma política pública de seguro agrícola e investimento em mais irrigação para amenizar os efeitos das mudanças climáticas.

A declaração foi dada durante o fórum Exame SuperAgro que o governador participou na quarta-feira (4), em Cuiabá.

Mendes pontuou que as mudanças climáticas têm causado “desafios gigantescos” que podem acarretar em graves consequências para o país.

“Seria uma consequência traumática, porque é o setor que garante a estabilidade das nossas exportações, da nossa moeda. Então, precisamos de um seguro agrícola como política de governo, como segurança de país, para segurança da nossa economia”, afirmou.

“E claro, continuar investindo em política de irrigação, porque nós temos potencial para continuar crescendo em produtividade sem precisar ampliar muitas áreas e fazer qualquer tipo de desmatamento, principalmente o desmatamento ilegal”, acrescentou.

O governador é um dos defensores de maior investimento em irrigação, algo que ainda engatinha no Brasil. Ele costuma citar o estado norte-americano do Nebraska, que é uma referência em plantio irrigado.

Dados divulgados pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais), do Governo Federal, indicaram que Mato Grosso está entre os 16 estados brasileiros que estão enfrentando atualmente a pior seca dos últimos 44 anos.

O Estado é um dos que possui maior área afetada por essa seca prolongada. Todos os 142 municípios enfrentam seca moderada, severa ou extrema.

Segundo Mendes, o país não está preparado para lidar com o problema ainda e, por isso, deveria existir um programa de governo a nível Brasil para estruturar um mecanismo.

“Porque vamos imaginar, nesse cenário de mudança climática mais severa que estamos experimentando em todo planeta, que boa parte do Brasil ou de Mato Grosso sejam afetados por um regime mais austero de chuvas e de seca. Olha a consequência disso para a econômica brasileira”, disse.

“Eu não sou produtor, mas preferiria pagar um ou dois sacos por hectare e ter a segurança de que se houver um grande evento climático pelo menos 60% ou 70% do meu custo vai ser segurado. Se diminui o risco, o que acontece? Aumenta o apetite, vai aumentar a produção”

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