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quarta-feira, janeiro 15, 2025
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Governador classificou gestão do ex-prefeito Emanuel, como um dos ‘piores legados da história do país’

O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta sexta-feira (10) que o prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) está herdando um dos “piores legados da história” do Brasil ao assumir o Alencastro após a gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“Não podemos esquecer as coisas ruins do passado, até porque ninguém vai poder começar a cobrar da noite para o dia do novo prefeito, porque ele está pegando um dos piores legados da história talvez desse país. Então vai precisar de um certo tempo e de ajuda”, disse.

Mendes esteve com Abilio durante a tarde visitando o Parque das Águas, o Aquário Municipal e o Hospital Municipal de Cuiabá junto com outras autoridades.

VIDEO:

Durante coletiva com a imprensa, o governador afirmou que esta é uma nova etapa na relação entre Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá.

Mendes e Emanuel protagonizaram uma rixa que durou anos, impossibilitando qualquer diálogo entre as gestões. Segundo o governador, agora com Abilio como prefeito, a situação será diferente.

“Lamento que isso tenha acontecido. Sempre tive um excelente relacionamento com 140 prefeitos de Mato Grosso e lamentavelmente tínhamos esse problema aqui na cidade de Cuiabá. Mas agora é um novo momento, uma nova etapa para tentar recuperar o tempo perdido”, disse.

“Nós vamos trabalhar juntos, ver as prioridades e vamos trabalhar para ver o que possamos melhorar na imagem da cidade, recuperar a autoestima cuiabana e fazer com que Cuiabá possa brilhar, como Mato Grosso está brilhando”, acrescentou.

 

Gestão caótica

 

Ao lembrar da administração de Emanuel, Mendes fez duras críticas à forma de trabalhar do ex-prefeito e afirmou que passou a evitar enviar recursos diretos a Emanuel por não acreditar em sua honestidade.

“Tivemos várias parcerias com todos os municípios, a única exceção foi Cuiabá porque nós não acreditávamos na honestidade para aplicar dinheiro colocado no Município”, afirmou.

“Vários recursos foram repassados na Saúde para pagar hospitais filantrópicos, prestação de serviços e não foram pagos. O dinheiro não sei onde foi parar. Então esses foram os motivos por não termos feito as parcerias”, completou.

O governador citou a dívida bilionária que foi deixada por Emanuel para a gestão de Abilio e reiterou que os cuiabanos deverão pagar a conta da gestão caótica da Capital.

“Essa administração que terminou seguramente pode ser classificada como a mais caótica de todos os tempos em Cuiabá. […] O cidadão paga a conta da desonestidade dos políticos e da incompetência. E lamentavelmente Cuiabá viveu um momento marcado pela incompetência e muitos escândalos, que, leva a crer, tudo por desonestidade”.

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